quarta-feira, 11 de novembro de 2009

REMÉDIOS GANHAM SISTEMA CONTRA FALSIFICAÇÃO

Medicamentos vendidos no Brasil vão ganhar um sistema de segurança contra falsificações.

A tecnologia já é usada em outros produtos vai permitir rastrear por onde os remédios passaram até

chegar ao consumidor.

Só a aparência não basta. Antes de comprar repolho, banana, pimentão, agora, o povo da

cidade quer saber mais da roça.

Num supermercado de São Paulo, frutas e verduras têm um número. Com essa espécie de

RG, o consumidor pode checar na internet onde eles foram produzidos.

“A gente tem condições de entender em que ponto da cadeia pode ter havido determinada

ocorrência e atuar sobre esse ponto fazendo com que o consumidor possa consumir um produto sem

dano à sua saúde” diz a diretora de alimentos Mariângela Ribeiro.

Numa indústria química, a preocupação é evitar falsificações e contrabando. Um lacre é a

aposta para reverter perdas de 20 milhões de dólares por ano. A nova etiqueta antifraude tem selo

holográfico e código de barras bidimensional. Com um leitor ótico, é possível saber quando e onde

foi fabricado.

“Esse cliente teria então a segurança de saber que aquele produto foi produzido pelo

fabricante original, para que ele não seja alvo de comprar um produto falsificado, um produto

roubado,” afirma o diretor de industria química, Eduardo Leduc.

A indústria farmacêutica também confia nesse sistema para acabar com o comércio ilegal.

No primeiro semestre deste ano, foram apreendidas 316 toneladas de medicamentos falsos, sete

vezes o que se recolheu no mesmo período de 2008.

Várias tentativas de combater o comércio ilegal de remédios fracassaram. Entre elas, a

"raspadinha". Desde 1998, todo medicamento tem uma área que, raspada, revela a marca do

fabricante. E até isso foi copiado pelos falsificadores. Agora, uma lei determina que a partir de

janeiro de 2010, todas as embalagens saiam da fábrica com um código único. Ele vai revelar a

localização do remédio e o caminho percorrido por ele.

Na primeira fase, fábricas, distribuidores e farmácias terão de instalar o sistema de

rastreamento. Cada vez que o remédio trocar de mãos, a mudança fica registrada num banco de

dados administrado pelo governo. Se o consumidor desconfiar que comprou um remédio

falsificado, poderá tirar a dúvida rapidamente.

A mudança vai exigir investimento das empresas. E o governo já avisou que não vai permitir

repasses ao consumidor.

Em 2012, o sistema de rastreamento vai identificar também o médico que receitou e o

paciente que comprou o remédio.

“É uma informação muito valiosa que precisa ser respeitado o sigilo e a privacidade do

comprador de medicamentos, do paciente e do médico,” afirma André Montoro Filho, do Instituto

Brasileiro de Ética Concorrencial.

Assista à reportagem completa do Jornal Nacional:

http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1364001-10406,00-

REMEDIOS+GANHAM+SISTEMA+CONTRA+FALSIFICACAO.html

Fonte: Jornal Nacional – TV Globo

Data da Reportagem: 02/11/09
 
Perdigão - Estudante MBA - Gestão Pessoas - Faculdade 2 Julho

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