quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A SAGA DE UMA MENTE GENIAL

Albert Einstein foi o cientista mais popular de toda a história. Seu rosto é o

único que a maioria das pessoas reconhece como o de um gênio – especialmente

naquela foto na qual, irreverente e cabeludo, ele mostra a língua para o fotógrafo.

Não é para menos. Einstein revolucionou o conhecimento do homem sobre

a natureza. Mostrou a existência de um mundo invisível, cheio de moléculas e átomos em constante

agitação. Suas digitais estão num amplo leque de tecnologias que hoje fazem parte do nosso cotidiano.

Células fotoelétricas e laser, energia nuclear e fibras ópticas, viagens espaciais e até os chips de

computadores derivam de suas ideias. E, não se deve esquecer, foi ele quem colocou na boca do povo o

conceito de que tudo é relativo. Os elementos da genialidade em sua vida são de fácil descrição:

originalidade, inteligência, percepção e realizações que excedem as de qualquer um de seus

contemporâneos em seu campo de estudo. Mais complicado é explicar, cientificamente, de onde vinha

todo esse talento. É compreensível que tantos cientistas se debrucem hoje sobre o cérebro do físico genial

– retirado pelo médico-legista após sua morte, em 1955 – em busca da solução de um grande enigma:

existiria no órgão alguma característica anatômica capaz de influenciar a inteligência de uma pessoa? A

resposta a essa pergunta não diz respeito apenas a Einstein. Ela ajudaria também a entender a inteligência

em todos nós.

O repórter Leandro Narloch, de VEJA, foi aos Estados Unidos para conhecer de perto as

principais pesquisas e conversar com os cientistas que trabalham com o cérebro de Einstein. No escritório

de Elliot Krauss, patologista-chefe do Hospital de Princeton, em Nova Jersey, Narloch teve a

oportunidade de conhecer, por assim dizer, o próprio Einstein. Ou, pelo menos, a maior porção

remanescente de seu corpo. São 180 fragmentos de seu cérebro, embrulhados em pequenos pacotes de

gaze e boiando em álcool dentro de dois potes de biscoito dos anos 50. Na sala apertada do patologistachefe,

o que resta de Einstein divide uma prateleira com microscópios, relatórios e pilhas de prontuários

médicos. "Muita gente pede para vê-lo ou quer levá-lo para estudos ou exposição, mas eu raramente digo

sim", explicou a VEJA. "Prometi cuidar bem desse cérebro, e agora essa missão de guardião se tornou

parte da minha vida."

Esse senso de missão científica teria agradado a Einstein. Ele foi um teórico apaixonado que no

leito de morte ainda rabiscava equações na tentativa de corrigir o que considerava imperfeições na

mecânica quântica. Mas como reagiria se lhe fosse possível comentar as aventuras pelas quais passou seu

cérebro? Apesar de sua aura de gênio, Einstein foi um homem de simpática simplicidade. Em vez de

pompa, ele preferiu ser cremado na mesma tarde em que morreu, antes que o mundo tivesse tempo de se

mobilizar em sua homenagem.

Para evitar que seu túmulo se tornasse local de macabra veneração, as cinzas foram levadas por

seu filho até o rio mais próximo e espalhadas nas águas. Seu mais recente biógrafo, o americano Walter

Isaacson, conta que uma autópsia de rotina foi realizada pelo patologista-chefe do Hospital de Princeton,

Thomas Harvey, que usou uma serra elétrica para abrir o crânio e retirar o cérebro. Quando costurou o

corpo, o médico decidiu, sem pedir permissão à família do morto, embalsamar o cérebro de Einstein e

guardá-lo. Harvey não pretendia ganhar dinheiro com uma relíquia. De temperamento um tanto sonhador,

acreditava que poderia haver valor científico no estudo da massa encefálica de um gênio reconhecido.

Harvey também se atribuiu a missão de zelar pela preservação do órgão e decidir se podia ou não

examiná-lo. Uma de suas primeiras providências foi fotografá-lo e cortá-lo em 240 pedaços, etiquetando

cada um. Depois, pediu a colegas da Universidade da Pensilvânia que dividissem parte do cérebro em

fatias microscópicas. Ele próprio levou o material, acomodado em dois vidros no banco de trás de seu

carro, até a Pensilvânia. Foram os primeiros 400 quilômetros da longa viagem post-mortem do cérebro.

Por anos, Harvey enviou amostras a diversos pesquisadores, escolhidos segundo seu gosto pessoal.

Existem hoje fragmentos em laboratórios dos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Japão, Alemanha,

Argentina e até mesmo em Calcutá, na Índia. A mais conhecida viagem do cérebro de Einstein foi narrada

por um de seus protagonistas – o jornalista Michael Paterniti, da revista Harper’s – no livro Conduzindo o

Sr. Albert. No fim dos anos 90, Paterniti convenceu Harvey a levar o cérebro, de carro, para a casa de

Evelyn, a neta do cientista que vivia na Califórnia, do outro lado do país. Filha adotiva de Hans Albert,

primogênito de Einstein com sua primeira mulher, Mileva, Evelyn achava que valia a pena investigar os

rumores de que poderia ser, na verdade, filha biológica do vovô Einstein. A versão fazia sentido, uma vez

que ela nasceu num período em que Einstein, viúvo ainda fresco, teve várias namoradas. O plano era

descobrir a verdade analisando o DNA contido no cérebro. Infelizmente para Evelyn e para os

historiadores, o modo como Harvey conservara o material tornou impossível a extração de uma amostra

de DNA. Em 1998, já com 86 anos (ele ainda viveu até 2007), Harvey passou adiante a guarda do cérebro

ao serviço de patologia de Princeton. Foi assim que Einstein foi parar na prateleira abarrotada de Elliot

Krauss.

A inteligência é a mais intrigante entre as capacidades do cérebro humano. A dificuldade é

entender o que, exatamente, é a inteligência. A definição dada a VEJA por Shane Legg, da Unidade de

Cálculo e Neurociência da Faculdade de Londres: "A definição técnica inclui a habilidade de tomar

decisões, o poder de agir de maneira rápida e sensata em diversas circunstâncias, além de considerar que

o indivíduo esteja apto a aprender, a se adaptar rapidamente, que tenha boa memória, capacidade de foco

e pensamento rápido, lógico e soluções criativas para novos problemas". O segundo desafio é onde, entre

os bilhões de neurônios do cérebro, o cientista deve procurar sua origem e mecanismos. Para um olhar

destreinado, o cérebro de Einstein seria uma decepção. Segundo o médico-legista, o órgão pesava 1 230

gramas, menos que a média masculina, que é de 1 400 gramas. O volume também estava 4 centímetros

abaixo da média. Essa atrofia provavelmente era uma decorrência da idade (o cientista morreu com 76

anos), o que é perfeitamente normal.

O número de sinapses e a velocidade de formação de novos neurônios diminuem a partir dos 35

anos. A quantidade de neurônios também se reduz. Um cérebro excepcionalmente bem dotado de

conexões na juventude pode, com o passar do tempo, ficar mais próximo da média. Em 1905, o annus

mirabilis, em que publicou os cinco ensaios que viraram pelo avesso a física moderna, Einstein era um

rapaz boa-pinta de 26 anos. No minuto seguinte à morte, têm início um processo acelerado de

decomposição por ação das bactérias e o desaparecimento de estruturas essenciais ao funcionamento

cerebral. Neurônios, suas sinapses e a glia (o combustível das estruturas neurais) deterioram-se em apenas

dez minutos. As análises post-mortem, já que não podem registrar o cérebro em funcionamento, buscam

informações sobre o formato, a densidade e o tamanho de regiões e do conjunto, assim como sua

composição microscópica. No caso de Einstein, a comparação com outros cérebros ajuda na busca das

diferenças que possam estar ligadas à inteligência. O estudo do material embalsamado constitui um

universo riquíssimo para a ciência.

O que se descobriu de mais relevante sobre o cérebro de Einstein pode ser exemplificado em cinco

grandes pesquisas, realizadas por instituições científicas de primeira linha nos últimos 25 anos. Foram os

autores desses trabalhos que VEJA procurou para preparar esta reportagem. O estudo mais antigo é da

anatomista Marian Diamond, da Universidade da Califórnia em Berkeley, publicado em 1985. Ela

recebeu quatro lâminas microscópicas do lobo parietal dentro de um pote reutilizado de maionese e

contou as células em cada seção. Notou então que a concentração no lobo parietal inferior esquerdo de

células gliais em relação aos neurônios era a maior dos onze cérebros usados como comparação. O lobo

parietal é uma área no topo do crânio, acima da nuca, responsável pela noção de espaço e pelo

pensamento matemático. Uma interpretação possível é que os neurônios de Einstein usavam e

necessitavam de maior energia. Daí se pode inferir sua inteligência superior. Infelizmente, como não

havia nenhum gênio entre os onze outros cérebros, não foi possível estabelecer um padrão.

A pesquisa mais conhecida é a da neurocientista Sandra Witelson, da Universidade McMaster, em

Ontário, em 1999. Comparado com os cérebros de 35 outros homens, o lobo parietal de Einstein era 15%

maior e mais largo exatamente na parte responsável pelo processamento do pensamento matemático e

pela concepção espacial. Além disso, não tinha os sulcos que separam as duas porções dessa região, o

que, em teoria, facilitaria a comunicação entre os neurônios ali situados. O resultado seria uma forma de

pensar mais eficiente e inovadora, na opinião da pesquisadora. "A extrema habilidade do raciocínio visual

e matemático de Einstein pode ser explicada por essa anatomia incomum", disse Witelson a VEJA. Mais

dois estudos percorrem caminhos similares, mas em outras áreas do cérebro. A neurologista Dahlia

Zaidel, da Universidade da Califórnia, observou que os neurônios do lado esquerdo do hipocampo, área

relacionada à memória, eram mais longos que os do lado direito. Isso sugere uma associação mais fácil do

hipocampo com o córtex frontal, o que tornaria Einstein mais capaz de relacionar memórias com

raciocínios. O neurologista Britt Anderson, da Universidade do Alabama, percebeu que o córtex de

Einstein era mais fino e mais denso que o de outros cinco cérebros analisados. A suposição óbvia é a de

que a maior densidade esteja relacionada à genialidade.

A pesquisa mais recente, publicada há apenas seis meses pela antropóloga Dean Falk, da

Universidade Estadual da Flórida, também identificou padrões incomuns de sulcos e fissuras no córtex

cerebral. Sua conclusão é surpreendente. Ela sugere que o cérebro de Einstein não era mais eficiente que

o de qualquer outra pessoa, mas funcionava de modo diferente. Em seus estudos, Falk constatou uma

formação incomum. A fissura lateral do córtex, um sulco que segue o mesmo caminho da haste dos

óculos e é associado à linguagem, normalmente termina com uma pequena curva para cima. O de Einstein

convergia para o sulco pós-central, dividindo o cérebro pela metade. A configuração rara pode ter

causado dificuldades com a linguagem. Essa fraqueza teria sido o incentivo que o levou a desenvolver

com maior força o pensamento tridimensional, crucial para a criação da Teoria da Relatividade.

Certos indícios biográficos contribuem para a teoria de Falk. Einstein só aprendeu a falar aos 3

anos, na escola tirava notas baixas em alemão, seu idioma materno, e custou a aprender uma segunda

língua, o inglês. Ele sempre dizia que "a imaginação é mais importante que o conhecimento" e contava

que suas ideias mais brilhantes apareciam de repente, em forma de cenário. Para demonstrar a relatividade

do tempo, ele se imaginou caindo de um elevador ou disputando uma corrida, na velocidade da luz, com

um raio. Será possível que sua genialidade fosse realmente o resultado de uma formação extravagante no

cérebro? "O grande entrave para as pesquisas que tentam responder a essa questão é que até hoje não foi

descoberta uma relação entre o formato e a composição do cérebro e os dotes intelectuais", disse a VEJA

o neuroanatomista Jackson Bettencourt, da Universidade de São Paulo.

Especialistas acreditam que três fatores estão associados a uma inteligência superior. A primeira é

uma arborização mais volumosa e rica dos dendritos. Esses prolongamentos do neurônio recebem os

sinais elétricos das terminações dos neurônios vizinhos, estabelecendo a comunicação entre eles e

transmitindo informações. Ou seja: quanto mais dendritos, mais fácil e eficiente seria a comunicação

entre os neurônios. O segundo fator é uma maior conectividade entre os neurônios, ou seja, um maior

número de sinapses. O terceiro é uma inter-relação mais eficiente de várias áreas do cérebro para realizar

uma determinada função. É possível que o cérebro de Albert Einstein usasse várias partes do cérebro ao

mesmo tempo para desempenhar uma função ou fizesse mais conexões sinápticas do que o da maioria das

pessoas. O difícil é saber o que teria feito Einstein desenvolver essas habilidades.

"Provavelmente, foi uma conjunção de fatores ambientais e genéticos. Ele tinha o potencial mental

e estava exposto ao melhor ambiente possível para desenvolvê-lo", diz o neurologista Mauro Muszkat, de

São Paulo. As últimas décadas do século XIX foram de grande efervescência intelectual. A velocidade

das descobertas era um incentivo para que um jovem talentoso abraçasse o caminho da ciência. É

impossível não perguntar o que poderíamos ter aprendido se o cérebro de Einstein tivesse sido preservado

com recursos modernos. Os cientistas dispõem hoje de técnicas avançadas para retirar e armazenar

fragmentos cerebrais. O micrótomo, por exemplo, corta tecidos em lâminas de uns poucos milésimos de

milímetro de espessura, que podem ser indefinidamente conservados em plásticos especiais. Por outro

lado, como seria se ele vivesse nos dias de hoje? A resposta não é animadora. As técnicas de ressonância

magnética e tomografia computadorizada, que hoje registram o funcionamento do cérebro, não podem dar

uma resposta satisfatória sobre o mistério da inteligência humana.

"Ainda que se possa traçar uma relação entre determinada função e uma área cerebral, a precisão

dessas técnicas é a mesma de estudar uma célula com uma lupa", diz o neurocientista Ivan Izquierdo.

Nem por isso se deve imaginar que o estudo do cérebro de Einstein esteja encerrado. Sobre isso, a

antropóloga Dean Falk afirma: "À medida que a neurociência avança, o mistério da genialidade de

Einstein se torna mais e mais atraente para quem pesquisa a inteligência".

Fonte: Veja

Data da Reportagem: 19/10/09

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Tecnostress entre professores do ensino superior

Segundo pesquisa, realizada em instituições de ensino superior da cidade de Salvador, aponta para resultados alarmantes sobre o nivel de estresse desses profissionais. De a cordo com esta pesquisa, 85% desse profissionais declaram niveis de estresse de moderado a elevadissimo, isso se deve ao fato de muitos docentes se dedicarem a outras atividades, tais como: orientação de trabalho de conclusão de curso (TCC), pesquisas, consultoria e ainda execer outras profissões que não a de professor.

Windows 7 não é tão verde assim - INFO Online - (22/10/2009)

SÃO PAULO – A necessidade de combinar o Windows 7 com equipamentos mais modernos pode acabar com o benefício ambiental anunciado pela Microsoft.

Segundo a empresa, o sistema de gerenciamento fornece uma plataforma que reduz o consumo e ajuda a diminuir gastos de energia.
Leia também:

A Microsoft não divulgou números específicos de quanto seria essa economia, mas afirma que o software oferece mais opções aos consumidores conscientes. Por exemplo, seria mais fácil ajustar o brilho da tela. Os profissionais de TI também conseguiriam gerar relatórios para gerenciar melhor os gastos.

A ausência de números reais de economia é justa, afinal, os gastos dependem muito da interação entre o hardware e o software. Segundo divulgado pela própria empresa, “a maior eficiência de energia requer investimentos em plataformas inteiras, e não apenas no hardware ou sistema operacional. O Windows 7 pode ter um impacto na eficiência de energia da plataforma, mas dispositivos anexos, aplicativos e outras extensões da plataforma geralmente tem um impacto geral maior”

O sistema aproveitaria melhor os recursos de novos processadores, que economizam mais energia para executar algumas tarefas. A troca do hardware em empresas, mesmo que na substituição por sistemas mais “ecológicos” e que reduzam as emissões de carbono, são os principais responsáveis pela emissão de carbono. Estudos mostram que mais de 80% das emissões são resultados da fabricação em si, e não do uso.

Se o benefício ambiental do Windows 7 envolve a compra de novos equipamentos, a troca de software, pelo menos para o meio ambiente, pode não ser tão positiva assim.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Falando bem em público

Atendendo a  vários pedidos, indico o site do Reinaldo Polito, que tem muitas dicas sobre a arte da expressão verbal.
O site é http://www.reinaldopolito.com.br/portugues/default.php

Ele é autor daquele livrinho de bolso Super dicas para falar bem.


Coloquei abaixo uma das dicas do site.

Como apresentar um projeto

1) Se você fala rápido demais, repita as mensagens mais importantes usando outras palavras. Quem não entendeu da primeira vez entenderá da segunda. Se fala devagar, não desvie o olhar da platéia nos instantes de pausas mais prolongadas. Após o intervalo, volte a falar com mais ênfase.
2) Cuidado com os grunhidos 'né', e 'tá'. Além de horríveis, demonstram insegurança.
3) Conheça o interlocutor. Se o grupo estiver familiarizado com o tema, não simplifique as informações.
4) Nunca, jamais, em hipótese alguma decore a palestra. Faça um roteiro: conte o problema, apresente a solução e, por fim, demonstre sua esperança no apoio dos diretores ao projeto.
5) Nada de tecnofobia. Mostre quanto você está antenado com as tecnologias e vá direto ao computador. Com o sistema datashow, você dá um clique cada vez que quer mudar a página. E se o computador pifar? Leve umas cartolinas com as principais informações da palestra. 'Você vai mostrar que está sempre pronto para enfrentar o pior', diz Polito.
6) Cuidado com a postura. Não fale com as mãos nas costas, mantenha o paletó abotoado e olhe para todas as pessoas da platéia alternadamente. Há dois erros que as pessoas costumam cometer numa apresentação: falta de gestos ou excesso de gestos. Use-os, mas com moderação.
7) Evite as piadas. O risco de ninguém achar graça é grande e aí, meu chapa, vai ser difícil segurar a apresentação numa boa. Deixe a piada para o final, se for o caso.
8) Corrija problemas de dicção com dois exercícios bem simples. Morda o dedo indicador e leia em voz alta o mais claro possível. Dois minutos por dia bastam. Outro: leia poesias em voz alta. Esse é o mais eficiente dos dois, segundo Polito. Além de melhorar a dicção, pode ser muito romântico.
Dicas de Reinaldo Polito concedidas à Revista Você S.A., em abril de 1998, para Maria Tereza Gomes

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

RIC, a nova identidade do brasileiro, terá dois chips











 


:: Luís Osvaldo Grossmann
:: Convergência Digital :: 01/10/2009 O grupo que trabalha nas especificações técnicas do Registro de Identidade Civil (RIC) prevê que o cartão de policarbono que vai substituir as carteiras de identidade terá, ao menos no início, dois chips - um para operações que não exijam contato, como passar por uma catraca ao entrar em um estádio de futebol, e outro para interfaces relacionadas a identificações mais seguras, em trocas de informações com a Receita Federal, por exemplo.
Há principalmente dois motivos para essa opção, segundo o diretor de infraestrutura de chaves públicas do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), Maurício Coelho: o legado de leitoras instaladas e em operação, que não pode ser desprezado - uma vez que a troca de todos os equipamentos teria impacto sobre o custo global do projeto; e a percepção de que as tecnologias sem contato ainda não estão suficiente maduras na questão de segurança.
"Já um chip único com dupla interface é viável tecnicamente, mas não em custos e logística, porque as empresas instaladas no país ainda não têm condições de fazê-lo e teriam que importar", acredita Coelho. A expectativa, assim, é que o custo da opção por dois chips seja diluído pela escala, uma vez que se projeto a confecção de 150 milhões de RICs. "Num segundo momento, podemos evoluir para o chip único", completa.



Ao falar sobre o RIC no Congresso de Cidadania Digital, que começou nesta quinta-feira, 01/10, em Brasília, o diretor de infraestrutura de chaves públicas do ITI adiantou que as especificações técnicas prevêem, ainda, que o novo documento seguirá a padronização da ICAL, a Organização de Aviação Civil dos Estados Unidos.


A entidade sugere o padrão para passaportes, além da tecnologia OCR (reconhecimento óptico de caracteres, na sigla em inglês),tendo em vista a possibilidade de equipamentos em outros países serem capazes de ler as informações dos chips brasileiros. Até porque, entre os países do Mercosul a carteira de identidade já dispensa passaporte.
O RIC parece, depois de 14 anos de trabalho, prestes a se tornar realidade. O arcabouço legal já existe, restando nessa questão apenas o decreto presidencial com a regulamentação do novo registro.
Nele será definido um comitê gestor do RIC, que além de ser o responsável por aprovar as especificações técnicas como as mencionadas, vai atuar como coordenador da base de dados nacional, formada com a interligação dos registros dos 27 institutos de identificação do país.
Os estados é que vão alimentar esse banco de dados, a partir do recadastramento dos cidadãos. Mas embora alguns já estejam operando projetos-piloto a partir da captura das informações de forma digital, nem todos os sistemas estão prontos para conversar entre si. Além disso, na própria captura das impressões digitais há diferenças.
Enquanto o que se discute nas especificações técnicas é recolher digitais amplas dos 10 dedos (aquela em que é preciso rolar o dedo para a leitura de toda a superfície), alguns estados estão colhendo de forma plana, que pega somente o centro da digital. Nesse caso, ou os estados terão que refazer a coleta, ou utilizar a base que começa a ser construída pelo Tribunal Superior Eleitoral, que já incorporou a biometria na confecção dos títulos de eleitor nos moldes do projeto RIC.
A minuta do decreto que vai regulamentar o RIC já existe e está na Casa Civil da Presidência da República. A expectativa ventilada no Congresso de Cidadania Digital é de que seja editado ainda em outubro. A partir de então deve ser estruturado o comitê gestor do RIC para, em seguida, serem aprovadas as especificações técnicas a serem seguidas pelos institutos de identificação dos estados.

Rio 2016: o posicionamento digital




Além das diversas manifestações pró Rio 2016, brasileiros criam números gigantescos no mundo virtual.
A cidade do Rio de Janeiro foi eleita, no último dia 2 de outubro, a sede dos Jogos Olímpicos de 2016 pelo Comitê Olímpico Internacional. E os brasileiros fizeram bonito na torcida, as maiores redes sociais do mundo apresentaram diversas manifestações que legitimam o brasileiro como um dos usuários mais ativos do mundo.
Na data da escolha da sede para as olimpíadas 2016, a agência Mentes Digitais fez um levantamento dos dados mais significativos relacionadas à escolha do Rio de Janeiro como cidade sede das olimpíadas.
No Facebook foram criados 16 grupos ligados às Olimpíadas 2016 no Rio. No Orkut, a maior comunidade ligada ao tema tem mais de 57 mil participantes, no Flickr são mais de 380 fotos ligadas às olimpíadas no Rio. No Twitter a frase Congratulatios Rio entrou no Trending Topics, ou seja, as palavras mais comentadas em todo o Microblogging.
“A torcida se estende do mundo físico ao mundo real, hoje, quase seis anos antes de acontecer o inicio dos jogos já vemos o movimento virtual pró Olimpíadas. Daqui seis anos viveremos um momento novo no mundo digital, teremos números ainda maiores”, explica o especialista em marketing digital, André Telles. 
Marketing – Além disso, os Jogos Olímpicos de 2008 mostram outros pontos de interação entre torcida e mundo Digital. Em Pequim 2008 algumas marcas aproveitaram para estender seus patrocínios com programas voltados para redes sociais.
Segundo Telles, a Lenovo criou 100 blogs de atletas, para se alinhar também com esportes menos conhecidos, como hóquei na grama e pentatlon moderno.
“A marca deu a eles laptops e câmeras, para que registrassem sua participação no evento. O projeto contou com parceria com o Google, que forneceu a tecnologia de blogs do Blogger e hospedagem de vídeos no YouTube. A ação foi complementada por um esforço com o Facebook, que permitiu aos usuários identificar seus perfis com os times olímpicos de seus países”, explica.
Outro iniciativa foi do McDonald"s que centra sua estratégia em torno de seu jogo de realidade alternativa "The Lost Ring", no qual os jogadores precisam resolver mistérios relativos aos Jogos. A atração já atraiu 2 milhões de visitantes de 100 países.

Por André Telles (Especialista em Marketing Digital, André Telles é publicitário formado pela PUC-PR em 1995, com especialização em Marketing pela FAE Business School, sócio da agência digital Mentes Digitais. Telles escreveu em 2005 o livro Orkut.com (primeiro livro no Brasil a tratar das Redes Sociais sob a ótica do marketing) e lançou este ano pela Editora Landscape o livro Geração Digital)
HSM Online
16/10/2009

Redes sociais: um longo caminho até as empresas

Publicado em

http://computerworld.uol.com.br/gestao/2009/10/15/redes-sociais-um-longo-caminho-ate-as-empresas/

Analistas explicam por que plataformas como Twitter e Facebook não estão preparadas para o mundo corporativo.

Por Rodrigo Caetano, da Computerworld

16 de outubro de 2009 - 07h00


As redes sociais tomaram a internet de assalto e transformaram a forma de relacionamento entre as pessoas. Com suas qualidades e defeitos, plataformas como o Facebook, Orkut e Twitter hoje fazem parte do cotidiano da maioria dos cidadãos conectados em todo o planeta. Mas, para fazer parte do mundo corporativo, esse tipo de tecnologia ainda precisa trilhar um longo caminho.

Entre as empresas, o desejo de tirar proveito das facilidades de comunicação proporcionadas pelas mídias sociais é grande. Ao menos em áreas como marketing, muitas empresas já possuem projetos que incluem uma maior interação com os participantes de comunidades online ou canais alternativos de contato com clientes por meio de aplicativos como o Twitter.

O problema desses sistemas, no entanto, está no nível de maturidade da tecnologia, que impede ações mais ousadas e estratégicas dentro das empresas. Tirar proveito da velocidade de comunicação de um Twitter ou da facilidade de contato do Facebook, por exemplo, ainda depende de ferramentas mais robustas e modelos de comercialização adequados.
Ao mesmo tempo, existe uma barreira cultural muito forte dentro das companhias em adotar ferramentas voltadas, primariamente, para consumidores finais. O mundo corporativo, nesse ponto, é muito conservador. Mas tem suas razões.

A primeira preocupação, sempre, é com segurança. “O Facebook, por exemplo, não é um lugar adequado para guardar informações corporativas”, afirma David Mario Smith, analista da consultoria Gartner, especialista na área de colaboração. Para Smith, é natural o movimento de entrada das redes sociais nas empresas. Mas, o analista ressalta que as opções atualmente disponíveis na internet não são ferramentas corporativas.
Desafios tecnológicos
Como no caso de qualquer outro software ou serviço voltado para o mercado corporativo, existem padrões e níveis de disponibilidade mínimos que precisam ser atendidos para as empresas poderem colocar o sistema em ambiente de produção. “Ferramentas gratuitas podem ser utilizadas em uma primeira fase, na qual as empresas testam o conceito”, afirma o consultor sênior da TGT Consult, Waldir Arevolo. Nas etapas seguintes, quando o sistema começa de fato a fazer parte do negócio, alguma garantia tem de ser oferecida.
Segundo Arevolo, ainda leva cerca de dois a três anos para que a tecnologia de redes sociais atinja um nível de maturidade aceitável para o ambiente corporativo. Mas as empresas devem demorar até cinco anos para entender e aceitar completamente o conceito. Smith, do Gartner, também acredita em, no mínimo, dois anos de prazo para a “maioridade” da tecnologia.
Enquanto isso, e diante da demanda, começam a surgir fornecedores de versões corporativas de plataformas muito conhecidas entre os usuários domésticos. Arevolo cita o Yammer, tipo de microblog, como o Twitter, que permite a troca de mensagens em ambiente controlado, próprio para as corporações. Na área de comunidades online, existe o Wiggo, plataforma de colaboração parecida com o Facebook, mas também voltada para companhias.

O mercado tende a presenciar um movimento forte de consolidação, segundo Arevolo, antes de atingir o grau de maturidade desejado pelas empresas. Grandes fornecedores, entre eles IBM, Oracle e EMC, devem adquirir empresas iniciantes ou mesmo agregar ferramentas de redes sociais em suas ofertas. “As grandes empresas de tecnologia vão oferecer ferramentas de redes sociais na modalidade de serviço, aproveitando a computação em nuvem”, afirma o analista.

Para Smith, são os grandes fornecedores, de fato, que vão massificar o uso de aplicativos de mídia social dentro das empresas. As start-ups que investem no mercado corporativo estão se colocando em uma boa posição para uma possível negociação de compra. E enquanto isso não acontece, as plataformas e aplicativos atualmente disponíveis na internet vão catequizando usuários e pressionando, cada vez mais, as empresas a modernizarem seus meios de comunicação. É um caminho sem volta.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Celular também se torna alvo de pragas virtuais

Publicado no Jornal a Folha de São Paulo, 14/10/2009
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/informat/fr1410200902.htm


DA REPORTAGEM LOCAL
Telefones também estão entre os alvos de cibercriminosos. Para combater as pragas que atingem os aparelhos móveis, as empresas de segurança Symantec e McAfee oferecem pacotes antivírus e antispam.

As ameaças podem vir de mensagens que oferecem atrativos ou até durante a troca do cartão de memória.

Alguns dos ataques já identificados a telefones celulares se destacam pelo caráter inusitado. Um deles faz com que seu celular tire fotos de onde você estiver e as envie para uma galeria central. Outro ativa o microfone do aparelho, sem que você perceba, para captar todo o áudio ao seu redor.

Para usuários finais, a Symantec oferece o Norton Smartphone Security, que custa R$ 50 (www.symantecstore.com.br). 

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Estudo mostra que distribuição online de música é menos poluente

Fonte : http://virgula.uol.com.br/

http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/euquerosalvaroplaneta/2009/10/13/224365-estudo-mostra-que-distribuicao-online-de-musica-e-menos-poluente 

Publicado em 13/10/2009 04:33:00
Um estudo de quatro grandes institutos de pesquisa dos Estados Unidos mostrou que as emissões de carbono, um dos principais gases de efeito estufa, podem ser reduzidas em até consideráveis 80% quando o modelo de distribuição de música é via internet.

De acordo com o documento, elaborado pela Universidade Carnegie Mellon, o Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, o Laboratório Nacional Lawrence Berkeley e a Universidade de Stanford, quando são considerados fatores como o processo de encarte dos discos, combustível gasto pelo transporte até as lojas e a maneira como os clientes se deslocam até os locais de compra, a redução das emissões podem girar entre 40% e 80%.

O relatório considera, ainda, a energia gasta pelo computador do cliente para baixar uma música e para manter os servidores da loja rodando. É preciso contabilizar esse fator caso a geração de energia seja feita a partir de fontes sujas, como a queima do carvão em usinas térmicas. Mesmo assim, o estudo conclui que a economia na emissão de carbono do processo de distribuição de música online em relação ao modelo tradicional compensa.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Governo Lança Sistema de Gestão Integrada para Municípios

Os municípios brasileiros terão à disposição um software público capaz
de gerenciar em um único sistema as principais áreas da prefeitura.
Trata-se do e-cidade, desenvolvido para integrar áreas diversas do
município como educação, controle de medicamentos, orçamento, finanças
públicas, recursos humanos e tributária. A solução também permite
gerir serviços que prestam atendimento ao cidadão ao gerar guias para
pagamento bancário sem a necessidade de deslocamento.

Todas as prefeituras poderão acessar a ferramenta e-cidade, que será
lançada e disponibilizada gratuitamente no Encontro Nacional de
Tecnologia da Informação para os Municípios Brasileiros. O evento será
promovido pelo Ministério do Planejamento, nos dias 27 e 28 de
outubro, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília.

O Encontro é direcionado a prefeitos, secretários, gestores e técnicos
municipais que atuam na área de Tecnologia da Informação. O objetivo é
debater o potencial das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs)
na melhoria da gestão municipal e no oferecimento de serviços virtuais
para qualificar o atendimento ao cidadão. As inscrições são gratuitas
e devem ser feitas no endereço www.softwarepublico.gov.br/4cmbr

A liberação do e-cidade é fruto de uma parceria entre a empresa
Dbselller e a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação
(SLTI) do Ministério do Planejamento. Entre as suas funcionalidades
estão a autorização, emissão e liquidação de empenhos totalmente
integrados ao processo de aquisições e emissão de notas fiscais.

O e-cidade também integra os módulos de compras com os almoxarifados,
registra a prestação de contas e gerencia procedimentos como
pagamentos de diárias e de restos a pagar. Possibilita o controle dos
imóveis, das obras executadas e da dívida ativa do município, além da
consulta a processos administrativos. E administra ainda as
informações relativas ao Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA), entre outros.

A solução está em funcionamento em 15 municípios brasileiros e será
disponibilizada no Portal do Software Público Brasileiro
(www.softwarepublico.gov.br). No local, há um ambiente direcionado ao
apoio tecnológico para os municípios, o 4CMBr – Colaboração,
Comunicação, Conhecimento e Compartilhamento -, que já disponibiliza
outros softwares para a gestão municipal em
www.softwarepublico.gov.br/4cmbr

O titular da SLTI, Rogério Santanna, salientou que a redução de custos
é apenas um dos benefícios propiciados pela iniciativa “Não é só
economia do ponto de vista do livre acesso a esses aplicativos de
software, mas também pela melhoria da qualidade da gestão pública”,
destacou. Santanna disse que os programas já são testados e que podem
ser utilizados pelos municípios evitando o desperdício do dinheiro
público e aumentando a eficiência da gestão.

“Quem ganha é o cidadão com a melhoria da qualidade dos serviços e com
a presteza do atendimento por parte das prefeituras”, ressaltou. O
secretário lembrou que o Portal do Software Público Brasileiro permite
o compartilhamento das soluções e práticas bem-sucedidas nas
prefeituras brasileiras e no Governo Federal.

No endereço http://www.softwarepublico.gov.br/4cmbr/xowiki/divulgacao_encontro
estão disponíveis a entrevista do secretário à TV NBR do Governo
Federal e à Voz do Brasil sobre o tema.

= Consulta pública =

A exemplo do e-cidade, outras empresas privadas, órgãos públicos,
universidades, centros de pesquisas e entidades privadas sem fins
lucrativos podem compartilhar suas soluções no Portal do Software
Público Brasileiro. Para isso, a SLTI solicita que os interessados
encaminhem propostas de softwares para a gestão de tecnologia da
informação aplicáveis ao setor público.

Serão aceitas propostas de software de gestão de tecnologia da
informação que estejam em produção em pelo menos um ente público. Os
interessados devem encaminhar as informações pelo endereço
https://www.consultas.governoeletronico.gov.br/ConsultasPublicas/andamento.do?acao=confirmarPesquisaAndamento.

A consulta pública estará aberta até às 24h do dia 14 de novembro. Os
comentários, pedidos de esclarecimentos e propostas também podem ser
enviados pelo endereço eletrônico guialivre@planejamento.gov.br.

Também serão consideradas as contribuições encaminhadas por carta
registrada até o dia 13 de novembro de 2009, para o seguinte endereço:
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; Secretaria de
Logística e Tecnologia da Informação, Esplanada dos Ministérios, Bloco
C, Sobreloja, Sala 133, 70046-900 , Brasília, DF.

= Outras Notícias =

Projeto do Portal do Software Público Internacional será apresentado
na Conferência Latinoware
http://www.softwarepublico.gov.br/news-item59

Atividade do Encontro Nacional do Software Público: IV Rodada de
Compartilhamento de Software Livre em outubro
http://www.softwarepublico.gov.br/news-item58


Notícia enviada por José Sérgio, do 5o semestre de ADM 

sábado, 10 de outubro de 2009

Emprego: saiba como se destacar em entrevistas para conquistar uma vaga

Fonte:Jornal A Tarde
http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=1252543

10/10/2009 às 20:07

Emprego: saiba como se destacar em entrevistas para conquistar uma vaga

Rodrigo Vilas Bôas | A Tarde
Haroldo Abrantes | Ag. A Tarde
Durante a seleção, o candidato deve pedir informações ao recrutador sobre a vaga ofertada


Friozinho na barriga, mãos suadas, aumento de apetite e até mesmo insônia são, às vésperas de uma seleção de emprego, alguns dos sintomas de ansiedade que os candidatos apresentam. De forma ou de outra, é preciso não só controlar as emoções. Mais que isso, é importante saber de que forma proceder para se destacar no processo seletivo.

É justamente o que mostra uma recente pesquisa do Korn/Ferry Institute, referência mundial em recrutamento, desenvolvimento de talentos e lideranças. O estudo traça as atitudes dos candidatos mais notadas pelos recrutadores, além de trazer dicas de como se portar na disputa por uma vaga.
Antes de qualquer entrevista, sugere a pesquisa, é de extrema importância exercitar respostas para questões que podem surgir durante a conversa. “O segredo está em demonstrar segurança e conforto em exercitar a concisão”, diz Sérgio Averbach, presidente da Korn/Ferry na América do Sul.

Prática - O recomendável é que o candidato saiba, com bastante firmeza, falar sobre as ações que implementou nas empresas pelas quais passou, relatar de que forma se relacionava com os colegas diante de opiniões conflitantes e mencionar as atividades que exercia.

“Sugiro que ele pratique as respostas com um amigo ou alguém próximo que conheça sua trajetória profissional. Assim, será possível receber o feedback necessário e ajustar o seu discurso, suas falhas”, completa o dirigente da Korn/Ferry.

A psicóloga Renata Castello Branco, diretora técnica e executiva da Excelência Consultoria Recursos Humanos, salienta que é importante falar com propriedade das conquistas, vitórias e resultados positivos alcançados em outras empresas.

Da mesma forma, ela considera necessário aprender a falar sobre questões relacionadas às falhas cometidas em experiências anteriores. “Não devemos negá-las. E, sim, demonstrar maturidade em reconhecê-las e disponibilidade para mudar, evoluir”, frisa.

Questionamentos - Da teoria à prática, existe um longo caminho a ser percorrido. Otávio Santana, consultor da Ânima – Desenvolvimento Empresarial, empresa especializada em recrutamento e seleção de pessoal, em Salvador, observa que, durante a seleção, convém ao candidato se informar sobre a empresa, o cargo oferecido, o horário de trabalho, o salário e os benefícios.

“Nem sempre são informações ditas pelo recrutador. Por isso, recomendo que esses questionamentos sejam feitos. Perguntar, de forma cortês, sutil, não é problema algum. Aliás, isso interfere no comportamento do candidato, faz até mesmo ele aceitar ou desistir da vaga”, diz.
Conforme a psicóloga Renata Castello Branco, esses questionamentos podem, inclusive, revelar autoestima e valorização própria do candidato, atitudes apreciadas no perfil de um profissional.

Aliás, conforme a pesquisa, o candidato deve manter-se conectado ao entrevistador, opinando e contribuindo com a discussão. “Além de responder, ele deve perguntar. A entrevista não pode ser unilateral”, frisa o presidente do Korn/Ferry Institute.

Um dos principais erros cometidos, avalia o consultor da Ânima, é não responder corretamente às perguntas feitas pelo recrutador. “Existe falha na comunicação. E, ainda, é comum escolher palavras que não são condizentes com o momento, a exemplo das gírias.”
Além disso, adverte, deve-se evitar palavras rebuscadas e respostas que denotam insegurança, como “mais ou menos”, “talvez”, “acho que sim” e “não sei bem ao certo”.

O economista Ângelo Vila Nova, 34, por exemplo, pode não ter se saído bem em um processo seletivo por demonstrar insegurança. “Fiquei nervoso, gaguejei e ainda não respondi às perguntas feitas pela psicóloga. Dei respostas curtas. Faltou objetividade”, reconhece.

Cuidados - Outros cuidados que devem ser tomados é com a roupa usada e a maneira de se dirigir ao selecionador. Nada de decotes e nem de olhar para ele de forma evasiva. “Olhos nos olhos. O corpo e os gestos falam”, avisa Santana.

Cuidado também ao demonstrar interesse pela vaga, através de expressões do tipo “eu morro pela empresa”, “eu visto a camisa”, “o importante não é o salário”, “trabalho o tempo que for preciso”. Do mesmo jeito, o recrutador não é uma pessoa íntima. “Para ser ‘simpático’, não se deve chamá-lo de ‘meu amigo’ ou ‘meu querido’”, continua o consultor da Ânima.

“O importante é mesclar espontaneidade com estratégia. Deve-se evitar usar termos que exaltam demais a conduta e denotam ‘estrelismo’ ou até mesmo falta de humildade”, pondera Renata Castello Branco.

E nada de falar mal de uma empresa do currículo ou de uma chefia. “Se o recrutador questionar o porquê de seu desligamento, opte por dizer, por exemplo, que a gestão não lhe agradava, sem entrar em detalhes”, aconselha Otávio Santana.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Google confirma vazamento de contas e senhas do Gmail na internet

http://g1.globo. com

Número chega a 30 mil e-mails, segundo lista encontrada pela rede BBC.
Na segunda, site revelou que contas do Hotmail e MSN foram expostas.

O Gmail, serviço de correio eletrônico do Google, está sendo alvo de "grande esquema de phishing", segundo confirmou a própria companhia nesta terça-feira (6) à rede "BBC".

A "BBC" teve acesso a duas listas que traziam detalhes de mais de 30 mil nomes e senhas que foram postados on-line.

"Recentemente, tomamos conhecimento de um grande esquema de phishing através do qual os hackers obtiveram credenciais de usuários para contas de e-mail baseadas na web, incluindo as do Gmail", disse um porta-voz do Google.

"Assim que ficamos sabendo do ataque, forçamos redefinições de senha nas contas afetadas. Continuaremos a forçar essas alterações de senha em contas adicionais quando tomarmos conhecimento delas", continuou o representante da gigante de buscas.

Hotmail

Nesta segunda-feira (5), o site Neowin divulgou que os e-mails e senhas de milhares de contas do serviço Windows Live Hotmail, da Microsoft, foram publicadas on-line. De acordo com a página – citada em uma reportagem da BBC --, um usuário anônimo postou os detalhes das contas no dia 1 de outubro no pastebin.com, um site usado para desenvolvedores compartilharem trechos de códigos. Os dados já foram removidos do site.

Entre as extensões de e-mail que tiveram dados publicados na internet estão @hotmail.com, @msn.com e @live.com. Ainda de acordo com o site, a lista continha informações de cerca de 10 mil contas iniciadas com as letras "a" e "b". Por isso, é possível que haja ainda outras listas

ONU diz que Brasil precisa acelerar o passo para melhorar IDH

Vejam notícia abaixo. Ainda estamos abaixo de países da América Latina, como: Argentina, Cuba, Venezuela, Chile, Uruguai....
A lista completa pode ser vista em
http://www.gp1.com.br/noticias/brasil-fica-em-75-lugar-no-ranking-do-idh-veja-lista-104419.asp]
Bom, ainda temos muito o que acelerar em Desenvolvimento Humano.


A ONU divulgou nesta segunda-feira o Índice de Desenvolvimento Humano, de 2007. O IDH serve de indicador para medir o bem-estar em 182 países. O Brasil ficou na posição de número 75.

Vladimir Netto Brasília, DF


A estrutural e o Lago Norte são dois bairros de Brasília separados por poucos quilômetros e muitas diferenças nos indicadores sociais. Na estrutural, a mortalidade infantil é de 15 para cada mil nascimentos. No Lago Norte, dez.

Essa desigualdade ajuda a explicar o que falta para o país melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano, criado pela ONU com base em dados de saúde, educação e qualidade de vida.

No estudo da ONU, o IDH brasileiro subiu: de 0,808 para 0,813. No ranking mundial, o país ocupa a posição 75ª, cinco abaixo de onde estava no ano passado. O primeiro lugar da lista é a Noruega, seguida por Austrália e Islândia. Os piores IDHs estão em Serra Leoa, Afeganistão e Níger.

Para a ONU, o Brasil vem melhorando nos últimos anos, mas num ritmo muito lento. É preciso acelerar o passo e isso significa trabalhar um conjunto de políticas públicas, que vão desde a transferência de renda até mais investimentos em saúde e educação, porque está tudo interligado.

Um dos indicadores mais importantes é a expectativa de vida que está diretamente ligada à mortalidade infantil, mas também tem a ver com educação. De acordo com a ONU, a taxa de mortalidade entre os filhos de mães analfabetas no Brasil chega a 119 para cada mil nascimentos, índice pior do que o de muitos países da África.

"O bem estar das populações ele não depende apenas da renda, ele não depende apenas do salário, do nível de emprego, ele depende de como isso é traduzido em bem estar direto das pessoas se elas podem viver mais, se elas tem reconhecimento, se são capazes de ler", explica o economista da PNUD, Flávio Comim.

Fonte:http://g1.globo.com/jornaldaglobo/0,,MUL1330642-16021,00-ONU+DIZ+QUE+BRASIL+PRECISA+ACELERAR+O+PASSO+PARA+MELHORAR+IDH.html

Hotmail, MSN e outros provedores tiveram senhas publicadas na internet

Gente, é recomendável trocar as senhas !

06/10/2009 às 14:52
Hotmail, MSN e outros provedores tiveram senhas publicadas na internet

A TARDE On Line
Dez mil senhas dos serviços de e-mails da Microsoft (Hotmail, Windows Live Messenger - conhecido como MSN Messenger - e Xbox Live) foram publicadas na internet. A informação foi divulgada pelo site Neowin (clique aqui para acessar) e confirmada pela Microsoft.

Nas relações divulgadas, apareceram apenas as contas (endereço de e-mails) começados com as letras "a" e "b" o que indica haverem outras listas com mais informações. A Microsoft informa que todos aqueles que utilzarem esses serviços devem trocar suas senhas.

O Gmail - serviço de e-mail do Google - também teria sofrido do mesmo problema, publicou o Newin. Contas do Yahoo e de outros provedores populares também estariam entre as contas fraudadas.

Fonte:http://www.atarde.com.br/economia/noticia.jsf?id=1249222

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

10 razões para adotar redes sociais nas empresas

Veja texto que mostra como as organizações podem adotar a utilização das redes sociais internamente.

Muitas empresas tem receio de utilizar redes sociais dentro das empresas alegando que haverá queda na produtividade de seus funcionários. Isso prova, como sempre, que as pessoas preocupam-se mais em identificar os problemas do que em enxergar as oportunidades presentes em certas decisões. Esse tipo de pensamento focado apenas no problema faz com que as empresas substimem a capacidade criativa, de mobilização e criatividade coletiva das pessoas dentro das empresas.

A realidade das empresas mudou. A competição é muito maior do que no século passado e isso faz com que a inovação seja a principalmente competência a ser desenvolvida pelas empresas. Inovação que deve vir de todos os lugares da empresa. A emrpresa deve buscar conhecimento onde quer que ele esteja, seja dentro ou fora da empresa. Alguns dizem que ela deve ser “chuveiro” (de cima para baixo), outros dizem que deve ser “bidê” (de baixo para cima), mas o importante é que ela seja do tipo “hidromassagem” (de todos os lados).

Mauro Segura, consultor da IBM, revelou o resultado de uma pesquisa que a própria IBM faz regularmente, chamada “CEO study - The enterprise of the future”. O estudo apontou 5 tendências:

- As empresas serão ávidas por mudança;

- Inovação de fora para dentro;

- Empresas globalmente integradas;

- Disruptivas por natureza;

- Pensam na sustentabilidade e no longo prazo;

Diante desse cenário, as empresas devem basear suas ações no desenvolvimento do seu capital intelectual a fim de criar uma cultura de inovação em que todos sintam que são livres para expor suas idéias. Para isso, é preciso dar voz as conversas existentes dentro das organizações. Nesse sentido, as redes sociais são ótimas ferramentas para criar esse ambiente de conversas dentro das empresas, pois ela aproxima as pessoas e facilita a conexão entre pessoas com interesses comuns e que poderiam compartilhar ideias.

Nesse sentido, Mauro apresenta as 10 razões para se adotar redes sociais dentro das empresas:

- Acesso rápido e fácil ao conhecimento: com as ferramentas atualmente existentes, é muito fácil criar um ambiente onde as pessoas possam discutir, apresentar suas idéias e registra-las para outras pessoas consultarem.

- O ser humano adora redes sociais: especialmente os brasileiros, uma vez que mais de 80% dos brasileiros, que se conectam a Internet, participam de algum tipo de rede social. Brasileiro gosta de conversar;

- A inovação aparece: o ambiente das redes sociais facilita o surgimento da diversidade de perspectivas e opiniões, condição essencial para surgimento da inovação;

- Quebra da barreira geográfica: você pode conversar com qualquer pessoa independente da localização geográfica em que ela esteja;

- Quebra da barreira hierarquia: talvez seja esse o maior temor de quem está no comando das empresas. Não existem escadinhas que deve ser escaladas para que as informações e as opiniões cheguem ao alto escalão da empresa. Isso é irreversível e incontrolável;

- Comunicação direta sem intermediários: comunicação sem filtros. Não existe mais aquela de que “Quem conta um conto aumenta um ponto”;

- Identidade pessoal: nas redes sociais, você tem a oportunidade de mostrar quem você é. Você pode expressar suas opiniões e suas crenças;

- Referências: é uma oportunidade de criar um grande conjunto de referências para posteriores consultas;

- Política de portas abertas: deixe a comunicação fluir livremente e você se surpreenderá com a capacidade de criar coletivamente de seus funcionários;

- Tecnologia simples e fácil: não é preciso ser um expert em tecnologia ou em construção de sites para você montar sua rede social. Existem ferramentas que auxiliam qualquer pessoa na criação de um blog, por exemplo.

Adotar redes sociais dentro das empresas potencializa a geração de inteligência coletiva dentro das empresas, além de descobrir pessoas talentosas, que ficam escondidas na imensidão dos cargos e departamentos das empresas, e facilita a identificação dos agentes de mudança dentro da empresa e que podem influenciar outras pessoas a se tornarem inovadoras. Aliás, Mauro apresentou o resultado de um estudo da universidade de Melbourne de que funcionários que utilizam redes sociais são 9% mais produtivos do que aqueles que não usam.

Com certeza, no século XXI o valor está no intangível.



Por Marcelo Bastos (http://hsm.updateordie.com/author/mbastos/)

Este texto foi publicado, originalmente, no Blog da HSM. Para ler este e outros post, clique aqui: http://hsm.updateordie.com/.

HSM Online
04/09/2009
Fonte:http://br.hsmglobal.com/notas/54285-10-raz%C3%B5es-adotar-redes-sociais-nas-empresas?utm_source=news_digital_&utm_medium=news_digital_&utm_content=news_digital_10-razoes-adotar-redes-sociais-nas-empresas&utm_campaign=news_digital_

Redes sociais: o que tira o sono dos gestores?

Redes sociais: o que tira o sono dos gestores?

Saiba mais quais são as principais preocupações dos gestores em relação à utlização das redes sociais.

Quando uma nova tecnologia oferece, segundo quem já a utiliza, uma redução significativa no tempo de resolução de problemas e na tomada de decisões (além de torná-las mais assertivas), ela é rapidamente adotada no mundo corporativo, certo? Bem, eis um caso em que, na prática, a teoria é outra.

De acordo com o Global Intranets Trends for 2009, da JMC Strategy, publicação que analisa os resultado da mais reconhecida pesquisa global de Intranets e Portais Corporativos, da qual sou local partner no Brasil, muitas empresas ainda estão testando as ferramentas e tecnologias de Enterprise 2.0, porém em poucas essas tecnologias realmente funcionam a plena capacidade. O relatório também aponta que, as empresas em que o Enterprise 2.0 já funciona a todo vapor, estão bastante satiisfeitas com o resultado: rapidez na solução de problemas e na tomada de decisões.

Então, por que é que as tecnologias do Enterprise 2.0, apesar de sua utilização aumentar gradualmente, ainda não explodiram atrás do firewall? A resposta está na desconfiança com que os gestores ainda encaram tudo o que for 2.0.

As principais preocupações dos gestores podem ser pontuadas em três tópicos. Veja a seguir.

Medo em relação à queda de produtividade dos colaboradores

Há desconfiança de que as pessoas ficarão mais tempo postando, o que influirá negativamente em seu cotidiano profissional. É o medo de que os colaboradores tragam para o ambiente de trabalho os mesmos hábitos que têm nos sites de redes socias de que participam. O engraçado é que esse é o mesmo argumento que escutei em 1999, do diretor de TI de um grande banco, justificando porque não permitia acesso à Internet na empresa.

Independentemente da tecnologia, a empresa sempre será um microsistema social com regras próprias. Numa época de redução de postos de trabalhos, e não estou me referindo especificamente à crise econômica, será que alguém imagina um colaborador deixando de fazer sua entregas para ficar teclando? O que pode ocorrer é um excesso de utilização das ferramentas. Isso, talvez, não seja necessário e gere, no final, o desperdício de tempo.

Para evitar que isso aconteça, o planejamento e a governança são mais essenciais do que nunca.

Segurança de Informação

As tecnologias 2.0 facilitariam a divulgação de informações confidenciais por parte dos funcionários. Mais uma vez apelando para a a realidade atual: a sua empresa não tem uma política de confidencialidade com a qual todo funcionário tem de concordar quando é contratado? Então, basta adaptá-la à nova realidade 2.0, aliás como deve ser, já que a política não pode ser um arquivo esquecido e imutável.

Mais uma questão de governança: a revisão, ou até mesmo, elaboração de uma política de confidencialidade e termos de uso.

Cultura corporativa

Muitos gestores avaliam que a cultura corporativa da empresa não está preparada para ser tão aberta e os recursos investidos serão desperdiçados. Ora, numa visão mais extensa, esse pensamento condena a empresa à extinção, pois toda organização muda, por bem ou por mal, para seguir operando.

A adoção do Enterprise 2.0 é uma oportunidade única para uma empresa planejar a gestão de mudança, a fim de adotar uma postura mais colaborativa de conhecimento, objetivando a inovação, que é, basicamente, o pilar que determinará quem continuará no mercado num futuro bem próximo.

Seria loucura não reconhecer que muitos gestores têm boas razões para ainda ter um pé atrás em relação ao Enterprise 2.0. O caminho para quebrar esses paradigmas esté em um consistente modelo de governança, onde as regras sejam simples, claras, fáceis de entender. Porém, rígidas no tratamento das diversas situações.

É esse modelo de governança que vai permitir, na ótica dos gestores, diferenciar a sua empresa entre aquelas que apenas estão indo em mais uma onda e as demais, poucas ainda, que realmente estão fazendo do conceito 2.0 um diferencial competitivo.



Por Fernando Viberti (diretor de conteúdo da Conteúdo Online, jornalista, com pós-graduação em Propaganda e Marketing. Blog: http://gestaoegovernancaweb.wordpress.com/. Website: http://www.conteudoonline.com.br/)
HSM Online
18/09/2009
Fonte:http://br.hsmglobal.com/notas/54546-redes-sociais-o-que-tira-o-sono-dos-gestores?utm_source=news_digital&utm_medium=news_digital&utm_content=news_digital_redes-sociais-o-que-tira-o-sono-dos-gestores&utm_campaign=news_digital

Formigas digitais usam inteligência conjunta para defender computadores

Eric F. Frazier - 29/09/2009

Na interminável batalha para proteger as redes de computadores de invasores, os especialistas em segurança estão lançando uma nova defesa inspirada em uma das mais resistentes criaturas da natureza - as formigas.

Na interminável batalha para proteger as redes de computadores de invasores, os especialistas em segurança estão lançando uma nova defesa inspirada em uma das mais resistentes criaturas da natureza - as formigas.

Ao contrário dos sistemas de segurança tradicionais, que são estáticos, essas "formigas digitais" espalham-se pelas redes de computadores em busca de ameaças, como os "vermes de computador", ou worms - programas autorreplicantes projetados para roubar informações ou facilitar o uso não autorizado dos computadores.

Formigas digitais

Quando uma formiga digital detecta uma ameaça, não demora muito para que um exército de formigas convirja para aquele local, chamando a atenção dos operadores humanos, que poderão investigar o ataque no momento de sua ocorrência.

O conceito, chamado "inteligência de rebanho," promete transformar a área da segurança digital graças à sua capacidade de se adaptar prontamente às ameaças, elas próprias em constante mutação.

"Na natureza, nós sabemos que as formigas defendem-se contra as ameaças de forma muito eficiente," explica o professor Errin Fulp, da Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos. "Elas podem ativar suas defesas rapidamente e depois voltar tranquilamente ao seu comportamento rotineiro depois que o intruso foi eliminado. Nós estamos tentando alcançar esse mesmo comportamento em uma rede de computadores."

O peso da segurança

Os sistemas de segurança atuais são projetados para defender os computadores de todas as ameaças conhecidas desde o início da história da informática, mas os caras maus que escrevem programas maliciosos - também conhecidos como malware - introduzem ligeiras variações o tempo todo, a fim de fugir dos sistemas de defesa.

À medida que novas variações são descobertas e as atualizações de segurança são disponibilizadas, os programas adquirem maior capacidade, mas também passam a demandar mais recursos do sistema, os antivírus levam mais tempo para rodar e as máquinas ficam mais lentas - um problema familiar para a maioria dos usuários de computador.

Inteligência de rebanho

A ideia de imitar o comportamento das formigas foi do pesquisador Glenn Fink. Sabendo da familiaridade do seu colega Fulp com o desenvolvimento de sistemas de varredura de segurança mais rápidos por meio do emprego de processamento paralelo, Fink juntou-se a ele para testar o conceito de formigas digitais em uma rede de 64 computadores.

A "inteligência de rebanho" usado no novo sistema divide o processo de busca pelas ameaças à segurança por suas características. A seguir, a tarefa de escaneamento de cada tipo de ameaça é distribuído pelos vários computadores da rede.

"Nossa ideia é lançar 3.000 tipos diferentes de formigas digitais, cada um procurando por evidências de um tipo de ameaça," diz Fulp. "Conforme elas se movimentem pela rede, as formigas digitais deixarão trilhas digitais inspiradas nas trilhas de cheiro que as formigas de verdade usam para guiar suas companheiras. Cada vez que uma formiga digital identificar alguma evidência de ameaça, ela está programada para deixar uma pista mais forte. Trilhas com pistas mais fortes atrairão mais formigas, criando um exército que assinala uma possível infecção do computador."

Programa sentinela

Durante o teste, os pesquisadores introduziram vermes digitais em sua rede experimental e as formigas digitais foram capazes de localizá-los. Os resultados foram tão positivos que o projeto, nascido de uma cooperação em uma pesquisa feita durante as férias, foi estendido e agora já incorpora dois estudantes de doutoramento, que farão suas teses enquanto aprimoram o novo sistema de segurança, preparando-o para disponibilização.

Fulp afirma que a nova abordagem de segurança digital será mais adequada para grandes redes que contêm muitas máquinas idênticas, como as existentes em órgãos do governo, grandes empresas e universidades.

Os usuários de computadores não precisarão se preocupar que um enxame de formigas digitais possa se decidir a estabelecer residência em suas máquinas. As formigas digitais não podem sobreviver sem um programa sentinela, instalado em cada máquina. Cada programa sentinela se reporta aos "sargentos" da rede, que são monitorados pelos operadores humanos - são eles, os operadores humanos, que supervisionam a colônia e, em última instância, mantêm o controle.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=formigas-digitais-usam-inteligencia-conjunta-defender-computadores&id=010150090929

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

NEJ-UFBA e Produtora Jr. promovem palestra sobre comunicação organizacional

Home Page >> UFBA em Pauta >> 2009 >> 10 - Outubro >> Sexta-feira, 2 >> NEJ-UFBA e Produtora Jr. promovem palestra sobre comunicação organizacional

O Núcleo de Empresas Juniores da UFBA (NEJ) e a Produtora Júnior, empresa júnior de comunicação da Faculdade de Comunicação da UFBA (Facom), promovem palestra sobre o tema “Comunicar suas ações de modo estratégico: o segredo do sucesso das organizações”. O palestrante é o Prof. Claudio Guimarães Cardoso, especialista em comunicação organizacional. A palestra pretende enfatizar que não vivemos mais na era em que os grandes comem os pequenos e sim numa época em que os ágeis devoram os lentos. Porque a comunicação e seus processos, se bem administrados, proporcionam agilidade, tornando uma empresa mais competitiva no mercado organizacional. O evento, que aconteceria neste sábado (3) foi transferido para a próxima sexta-feira (9 de outubro), às 19h ,no Auditório Leopoldo Amaral, na Escola Politécnica da UFBA. As inscrições podem ser feitas através do blog www.nej-ufba.blogspot.com e têm o valor de R$2,00, a serem pagos no local. Mais informações podem ser obtidas junto a Mariana Almofrey, pelo telefone 9987-0220.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Realidade aumentada vai mudar tudo

Por Rafael Cabral e Tatiana de Mello Dias

São Paulo (AE) - O mundo real não será mais o mesmo. Pode apostar. Ainda que a realidade aumentada possa soar distante para você, várias empresas e institutos de todo o mundo começaram uma corrida silenciosa para ocupar o espaço virtual do mundo real.

O desenvolvedor japonês Taisei Tanaka sintetizou ao Link a experiência: "Fiquei muito empolgado quando vi meu personagem virtual pela primeira vez". Sua empresa, Geisha Tokyo Entertainment, criou a ARis, boneca virtual em estilo mangá que tira a roupa conforme o usuário mostra ícones para a webcam. Essa tecnologia também já vem sendo usada no Brasil. A câmera lê os códigos QR (os ícones que você vê espalhados por essa edição) e faz que objetos virtuais, vídeos, sons ou qualquer outra coisa apareça na tela.

A tecnologia começou a se popularizar devido ao barateamento das webcams. E a novidade foi logo descoberta pelo mercado publicitário, que usa a realidade aumentada para chamar atenção. Mas a tecnologia vai muito além da criação de objetos virtuais disparados por códigos. Suas aplicações são infinitas - e, não é exagero dizer, são também revolucionárias.

Uma aplicação óbvia é nos games - além da criação de personagens virtuais, como a ARis. "Hoje as crianças estão coladas na tela, seja no computador ou no celular. A realidade aumentada pode mudar isso, incorporando elementos dos games para a realidade e criando playgrounds como há 30 anos", diz Tobias Kammann, do site Augmented.

A tecnologia de "leitura" também está se sofisticando. Softwares já conseguem reconhecer lugares, objetos e rostos. E a experiência imersiva muda completamente quando a câmera que está no computador vai para o nosso próprio campo de visão - com óculos, capacetes ou smartphones.

Para Dan Gärdenfors, que desenvolveu o aplicativo para celular Augmented ID, a tecnologia "terá um grande impacto na maneira como as pessoas irão usar as tecnologias móveis". Ele crê que o uso da realidade aumentada móvel irá se popularizar pois só requer três coisas que já estão por aí: celulares poderosos, conexões rápidas e taxas baixas de tráfego de dados.

A criação de browsers e aplicativos que leem a realidade é o próximo passo. Você poderá, por exemplo, apontar o celular para alguém e ver seu perfil no Facebook. Ou passar por um cartaz de um show e ouvir uma música. "Quando você vir alguma coisa interessante e quiser saber mais, não precisará mais pensar em uma frase para buscar online. Bastará apontar o celular", diz Gärdenfors. Não há limites para as possibilidades.

Fonte:http://br.tecnologia.yahoo.com/article/30092009/25/tecnologia-noticias-realidade-aumentada-mudar-tudo.html