quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Senado analisa proposta que obriga produção ecológica de computadores

Por Redação do IDG Now!*


Projeto exige que equipamentos tecnológicos tenham eficiência energética de no mínimo 80% e apresentem ao menos 95% de seus componentes recicláveis.

Computadores, componentes e equipamentos de informática em geral poderão ser obrigados a atender requisitos ambientais e de eficiência energética. A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) analisará na terça-feira (11/8) a proposta (PLS 173/09) do senador João Tenório (PSDB-AL) ,que estabelece prazo de dois anos para a indústria se adaptar às novas exigências.

O projeto é voltado a peças importadas, produzidas ou comercializadas no Brasil e estabelece os níveis máximos de minérios, como chumbo, e substâncias químicas presentes nos equipamentos.

A eficiência energética não poderá ser inferior a 80% e os computadores deverão ter partes e componentes recicláveis em porcentagem não inferior a 95% em peso. Essas exigências, de acordo com o projeto, não se aplicam aos produtos destinados exclusivamente à exportação. O relator da matéria, senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), assinala em seu voto que, a partir da popularização dos computadores, problemas antes ignorados ganharam escala, bem como o ciclo de obsolescência desses equipamentos se tornou cada vez mais rápido devido ao avanço tecnológico do setor.

Muitas das substâncias químicas utilizadas na fabricação de eletroeletrônicos, como chumbo, mercúrio, cromo, cádmio e PVC, são prejudiciais à saúde humana e o meio ambiente. Quando descartadas de forma inadequada, podem contaminar solos, rios e lençóis freáticos.
*Com informações da Agência Senado

Curso de Administração - três estrelas no Guia do Estudante

Parabéns a todos nós, professores, alunos e ex-alunos, que construimos o curso no cotidiano da sala de aula.

Pela terceira vez consecutiva, o curso de Administração da Faculdade 2 de Julho recebe três estrelas na avaliação feita pelo Guia do Estudante e constará na publicação “Guia do Estudante - Melhores Universidades 2009”, da editora Abril. O resultado geral da avaliação só será divulgado no dia 28 de outubro, quando a publicação chegará às bancas de todo o país.

Foram avaliados 9.371 cursos no Brasil, apenas 3.551 alcançaram 3, 4 ou cinco estrelas. 1.332 Instituições de Ensino Superior foram avaliadas e a Faculdade 2 de Julho é uma das 570 instituições que tiveram cursos estrelados no país.
Esta é a 19ª edição da avaliação de cursos superiores do Guia do Estudante. O corpo de consultores é formado por docentes, coordenadores de curso, diretores de departamento e avaliadores do MEC. Têm preferência os consultores que possuem currículo cadastrado na Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e constam do Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (BASis), conforme Portaria MEC nº 1.751, de 27/10/2006.

(Carollini Assis / Ascom)

terça-feira, 29 de setembro de 2009

A geração Z e o mercado de trabalho

Os meninos e as meninas da geração Z serão os futuros clientes, colaboradores e, possivelmente, os futuros chefes...
Serão também nossos filhos e netos...
Portanto, vamos nos preparar para a convivência e para aprender/ensinar...

Abraços.


A geração Z e o mercado de trabalho

Fonte:http://br.hsmglobal.com/notas/54584-a-gera%C3%A7%C3%A3o-z-e-o-mercado-trabalho?pagina=1&utm_source=news_rh&utm_medium=news_rh&utm_content=news_rh_a-geracao-z-e-o-mercado-trabalho&utm_campaign=news_rh

Veja algumas mudanças que esses profissionais do futuro podem impactar nas empresas.

De acordo com estudiosos do comportamento humano, crianças que nasceram a partir de 1995 até os dias atuais pertencem a um grupo denominado "Geração Z". Entre os fatores que influenciam estes jovens podemos destacar o mundo globalizado, interconectado e extremamente tecnológico em que vivemos. Esse universo cria nas crianças nascidas nas últimas duas décadas características únicas, que definem essa geração tecnológica.

Quando o assunto é trabalho, empresários e gestores se perguntam como os jovens Z influenciarão o mercado profissional. Adianto que eles iniciarão uma tendência que deve perdurar a partir deles: a de integração total com a tecnologia. Enquanto alguns empresários vêem a chegada desses nativos tecnológicos com otimismo, outros, mais conservadores, temem pelo que está por vir.

Para começar, é necessário que as empresas entendam que esses jovens vivem num ritmo fragmentado, devido à variedade de atividades que executam simultaneamente: ouvem música, navegam na internet e assistem filmes, tudo ao mesmo tempo. Se pensarmos que em breve eles chegarão ao primeiro emprego, essa característica poderá ser benéfica na medida em que trará funcionários multitarefa. Por outro lado, se não receberem instruções para focarem suas atividades, serão profissionais dispersos, que se concentram muito menos em uma só ocupação.

O celular, o Orkut e o Twitter fazem com que as crianças e jovens de hoje vivam em constante diálogo e valorizem a comunicação. Dessa forma, tendem a exigir acesso direto aos superiores e explicações daquilo que lhes é solicitado. Em empresas com uma hierarquia flexível, essa atitude é positiva, até encorajada, mas, em companhias com posições bem definidas, os questionamentos da podem não ser tão bem vistos.

A Geração Z nasceu e vive em um mundo globalizado, por isso, tem uma visão ampla do seu trabalho. Os futuros profissionais enxergarão a empresa em todos os âmbitos e terão uma noção maior do que deve ser feito para que ela cresça. Também entenderão que a organização está inserida em um universo de conexões, e a importância de mantê-las saudáveis aumentará.

Essa geração pede mudanças. Conectados com o mundo digital, os jovens que nasceram sob o domínio da tecnologia chegam ao mercado de trabalho esperando por um mundo semelhante ao seu, conectado, aberto ao diálogo, veloz e global. Aos empresários, fica a opção de encarar essa mudança e atualizar seu negócio, criando novas formas liderança e motivação, ou lutar contra a maré e manter-se conservador frente às mudanças ocorridas nos últimos anos.

Ainda temos algum tempo para nos adaptar, para trazer o setor empresarial ao século XXI, e ficarmos preparados para quando a primeira criança que nasceu no novo milênio chegar na entrevista de emprego com uma mente fervendo de novidades e um mundo profissional para desbravar.



Eduardo Shinyashiki (consultor, palestrante e diretor da Sociedade Cre Ser Treinamentos. Autor do livro Viva Como Você quer Viver, da Editora Gente. Para mais informações, acesse www.edushin.com.br)
HSM Online
21/09/2009

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Farejador de plágio

Fonte:http://revistaensinosuperior.uol.com.br/textos.asp?codigo=12444

Farejador de plágio

REVISTA ENSINO SUPERIOR - EDIÇÃO 132

Programa de computador desenvolvido por um professor universitário de Santos promete acabar com a cópia de trabalhos prontos

Edinaldo Andrade


Considerado "dedo duro" por muitos estudantes, o Agente de Busca de Similaridades é um software criado para apontar plágios em trabalhos e pesquisas escolares, a partir de textos publicados na internet. O software é capaz de analisar, ao mesmo tempo, até 36 arquivos no formato 'doc' ou 'txt', apontando a porcentagem de plágio, além de gerar relatórios que podem ser impressos para comprovar a fraude.

A arapuca cibernética vem sendo utilizada por alguns professores universitários da região da Baixada Santista e já pegou no pulo diversos alunos, revela o criador do programa, Fernando Campos de Macedo, professor de ciências da computação na Universidade Católica de Santos (UniSantos).

Macedo lembra que o plágio intelectual, seja nas escolas ou nas universidades, é crime. Segundo ele, o maior problema está nos trabalhos de conclusão de curso, como dissertações ou teses, nos quais o professor confere veracidade à pesquisa científica.

Ana Lúcia Pegetti, professora do curso de sistema de informação da Faculdade do Litoral Sul Paulista (FALS), em Praia Grande, chegou a reprovar o trabalho de conclusão de curso (TCC) de um grupo de estudantes, depois de utilizar o programa por suspeitar da autenticidade do trabalho apresentado.

"Durante quatro meses esse grupo não havia apresentado nenhum material relacionado ao TCC e, de uma hora para outra, eles apareceram com um trabalho super bem-escrito. Submeti o trabalho ao Agente de Busca de Similaridades e não deu outra: mais de 80% de plágio", recorda Ana.

Além de prometer poupar o professor de assinar um trabalho inverídico, o soft­ware também deve reduzir o tempo de verificação gasto pelos docentes. Marcel André Valluis, orientador do curso de administração da Faculdade Don Domênico, no Guarujá, ainda não testou o programa, mas acredita que, com o advento da internet, ficou muito mais fácil para os alunos do ensino superior fraudarem suas monografias.

"Como orientador, procuro checar se há plágio, utilizando recursos como o Google, o que me consome muito tempo. Com esse novo software, certamente o trabalho de checagem dos orientadores de TCC ficará bem mais fácil", acredita.
O criador do software, Fernando Macedo, começou a trabalhar no programa ainda em 2003, quando era estudante universitário, ao perceber a dificuldade e a demora de um de seus professores em verificar a veracidade de alguns trabalhos apresentados em sala de aula.

Ele revela que, no início, a reação dos colegas de sala foi taxá-lo de 'dedo duro', mas houve compreensão da importância da ferramenta. "Eles queriam entender os detalhes técnicos do software, mas não contei. Se revelasse eles poderiam descobrir como burlar o sistema", explica.

Ciente de sua invenção, o professor deixa em aberto a possibilidade de outras pessoas contribuírem para aperfeiçoar ainda mais o programa. "O produto ainda não está acabado. A ideia foi utilizar um software livre, disponível a quem quiser melhorá-lo", diz.

O programa antiplágio pode ser acessado de qualquer parte do Brasil, por meio do site da UniSantos (www.unisantos.br/detectaplagio).

domingo, 27 de setembro de 2009

O futuro do emprego

É um bom texto para iniciar a semana !
Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 27/09/2009
Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2709200917.htm

GILBERTO DIMENSTEIN

O futuro do emprego

O jovem terá de mudar de atitude para trabalhar e as empresas terão de mudar seu ambiente para atrair talentos


NO ANO passado, 730 mil universitários e recém-formados se candidataram a 2.334 vagas de estágios e trainees de algumas das mais cobiçadas empresas, entre as quais Microsoft, Sadia, Nestlé, Itaú-Unibanco, Braskem, Unilever. Apesar da abundante oferta de mão de obra -cerca de 3.100 candidatos por vaga- vinda das melhores faculdades do país, 10% dos postos não foram preenchidos.
Responsável pela seleção, a psicóloga Sofia Esteves, presidente da Cia. de Talentos, já sabe há muito tempo que a maioria dos jovens não passa na peneira por causa da baixa formação (não ter fluência em inglês, por exemplo) e até dificuldade de expressar com clareza uma ideia. Isso é, porém, parte do problema.
Uma pesquisa que ela conduziu, concluída no mês passado, com 31 mil universitários, mostra que o assunto é mais complexo e revela um conflito geracional -as empresas não estão entendendo os jovens, formados na chamada era da informação. E os jovens não entendem o que as empresas pedem. "Há um modo diferente de encarar o mundo", afirma a psicóloga.




A pesquisa mostrou que quase a totalidade dos universitários que disputaram as vagas de trainee e de estágio estão habituados a navegar em mais de uma rede social pela internet, como Orkut e Facebook. É uma geração que aprendeu a não reverenciar hierarquias, criada num ambiente interativo e colaborativo, com uma enorme variedade de opções. O que existe de habilidade para tarefas simultâneas e velozes, falta em foco e aprofundamento.
É uma atitude reforçada pelo clima familiar, com a mudança da relação de autoridade de pais e filhos. Imagina-se que a empresa possa refletir esse tipo de ambiente com baixa hierarquia e até, quem sabe, falta de limites. A pesquisa indicou que entre as cincos razões para se deixar uma empresa, o salário está em quarto lugar. "A maior motivação não é o dinheiro", afirma Sofia.




Em primeiro lugar, aparece a "falta de desenvolvimento profissional" como a maior razão para não ficar no emprego. Em segundo, praticamente empatado, "não ter ambiente de trabalho agradável" e, em terceiro, "não ter qualidade de vida". Detalhando-se as respostas, vemos que muitos imaginam a empresa como um espaço de lazer que proporciona bem-estar. Seria quase um clube, movido a criatividade.
Na seleção, essa visão dos candidatos transparece. Para o jovem, o que significa prazer é, na visão do empregador, incapacidade de lidar com a disciplina. Quando um fala em ambiente criativo, outro suspeita de falta de disposição em obedecer à hierarquia.
Em suma, essa geração quer ficar num lugar prazeroso, criativo, onde possa se sentir evoluindo. Daí se explica a crescente tendência entre os jovens de preferir abrir suas próprias empresas, onde talvez até ganhem menos e vivam com mais insegurança, mas consigam determinar seu horário de trabalho.




Tantos candidatos não preenchem tão poucas vagas porque há também uma carência de comprometimento. Uma parte deles é cortada simplesmente porque não vai às entrevistas. Isso depois de passarem nas duras provas, que exigem, entre outros requisitos, além de fluência em língua estrangeira, testes de raciocínio lógico. Lembremos que, nesse caso, eles estão disputando postos em algumas das mais reverenciadas marcas do mundo empresarial.
Sofia diz que, certa vez, marcou 18 entrevistas para um sábado. Apenas dois se apresentaram. "Liguei para eles. Muitos não foram porque não conseguiram acordar cedo no final de semana ou tinham marcado, naquela hora, outros compromissos."




O problema prossegue depois que eles passam nessa apertadíssima seleção. Cerca de 15% dos aprovados não suportaram a pressão e desistiram logo no primeiro ano de trabalho -o que, para empresa, é dinheiro jogado fora. O que se vê aqui é o problema da falta de resiliência, a dificuldade de suportar as adversidades. Ou, mais simples, a dificuldade de ouvir não. "Alguns saem porque seu projeto não é aprovado e ficaram aborrecidos", conta Sofia.




PS - A pesquisa revela que o jovem entra na empresa já vendo a porta de saída; 14% acham que deveriam ficar no máximo quatro anos; outros 51% até, no máximo, dez anos. O resumo, na visão de Sofia, é que o jovem terá de mudar de atitude para trabalhar e as empresas terão de mudar seu ambiente de trabalho para atrair talentos. Nem um lugar fechado que iniba a criatividade -nem tão aberto que parece a casa dos pais, onde não existe frustração. Nessa combinação, talvez esteja o futuro do emprego.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Spam é um desafio contra o desperdício de energia na era digital

Relatório aponta que brasileiros são os vice-campeões no ranking dos que mais enviam e-mails indesejados no mundo


Marcelo D’Salete tem 29 anos e é artista plástico. Ele passa, em média, cinco horas por dia na frente de computador fazendo pesquisas, publicando trabalhos, baixando músicas, enviando e recebendo e-mails encaminhados pelos amigos e pelos internautas que visitam seu site. “Parte desse tempo eu perco para identificar e me livrar dos spams”, conta D’Salete.

O que o artista plástico — e, provavelmente, a grande maioria dos internautas — não sabia é que o tempo gasto com essas mensagens eletrônicas indesejadas enviadas em massa tem custos não só para o bolso, mas também para o meio ambiente. É o que mostra o relatório sobre os efeitos ambientais do spam produzido pela McAfee, empresa especializada em soluções de segurança eletroeletrônica e digital.

Só em 2008, o volume estimado de spam no mundo foi de 62 trilhões de mensagens. Esse tráfego de mensagens significa, ainda segundo o relatório, um consumo de 33 bilhões de kWh — o equivalente à energia consumida por 2,4 milhões de domicílios nos Estados Unidos naquele ano. Para produzir essa quantidade de energia, a Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira, uma das mais eficientes do sistema da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), precisa de quantidade de água equivalente a que cai pelas cataratas do Iguaçu durante seis anos.

Naturalmente, esta demanda adicional de energia elétrica precisa ser suprida. Para isso, é necessário uma maior geração. Isso significa, nos países desenvolvidos, uma maior utilização de termoelétricas, que contribuem para o aquecimento global. Já em um país como o Brasil, significa a necessidade de construir hidroelétricas, que exigem o deslocamento das populações que ocupam as áreas onde serão feitos os lagos de acumulação da água, um impacto social muito importante. Além de significar que mais dinheiro público será usado para a construção de usinas de geração, o que significa que haverá menos recursos públicos para aplicar em serviços fundamentais á população, como a educação e a saúde.


Brasil é o 2º gerador de spam
O Brasil, de acordo com o Relatório de Spam da Symantec , empresa especializada em segurança digital, ocupa o 2º lugar na lista dos países que mais geram mensagens eletrônicas indesejadas, com 10% do total. Fica atrás apenas dos Estados Unidos, geradores de 26% do spam mundial. Na continuação da lista estão Turquia, Polônia, Índia, Rússia e Coréia do Sul, todos com 4% cada. O mesmo levantamento destaca que o spam já representa mais de 90% de todo tráfego de e-mail da internet.

A maior parte do desperdício de energia provocado pelo spam cai nos ombros do usuário final. O relatório McAfee calcula que 52% dessa energia é gasta para ler mensagens, 27% é para buscar mensagens indevidamente marcadas como spam e 16% ao processar softwares para que os filtros funcionem adequadamente. A criação e transmissão do spam são responsáveis por uma parte quase insignificante da energia consumida.

O consumidor pode minimizar os impactos ambientais causados pelo spam seguindo algumas dicas preparadas pela Symantec. Veja abaixo:

Para identificar:

. Mensagens que não incluem seu endereço de e-mail nos campos “Para:” ou “CC:” são formas comuns de spam;
. Alguns spams podem conter linguagem ofensiva ou links para websites com conteúdo inadequado;



O que fazer:

Instale o software de filtragem/bloqueio de spam. O software anti-spam examina os e-mails recebidos e separa o que tem alta probabilidade de ser spam de mensagens legítimas.

Não responda a e-mails suspeitos. Se você suspeitar que um e-mail é spam, não responda, apenas exclua-o. Não clique em nenhum link no e-mail que solicite a retirada do seu nome da lista de destinatários; algumas vezes os links para cancelamento de inscrição nem funcionam, e qualquer tipo de resposta sua apenas confirma o seu e-mail e pode resultar em um número maior de mensagens indesejadas.

Configure um endereço de e-mail descartável. Mantenha um endereço secundário para uso público, como para registros on-line e sites de e-commerce. Configure o endereço secundário para que encaminhe os e-mails recebidos para sua conta principal. Quando desejar, você pode abandonar ou desativar o endereço secundário.

Crie um nome para o e-mail que seja difícil de adivinhar. Alguns spammers usam programas de computador para adivinhar endereços de e-mail. Pesquisas mostram que endereços de e-mail que contêm números, letras e sublinhados são mais difíceis de adivinhar e tendem a receber um número menor de spam.

Exiba e-mails em texto simples. Spam gravado em HTML pode conter programas que redirecionam o navegador da Web do usuário para uma página de anúncios. Imagens em e-mails podem ser adaptadas para enviar mensagens de volta para o spammer. Eles usam essas imagens para localizar endereços de e-mail ativos e enviar spam posteriormente. É uma boa idéia desativar o painel de visualização do e-mail e ler os e-mails em texto simples.

Crie um filtro de spam para o seu e-mail. A maioria dos programas de e-mail já possui uma forte defesa contra spam. Se o seu programa de e-mail não possuir um filtro de e-mails indesejados, crie um. Crie um filtro que procure mensagens que não incluam o seu endereço de e-mail nos campos “Para:” ou “CC:”. Configure o filtro para que transfira as possíveis mensagens com spam para uma pasta de itens indesejados ou de spam. No entanto, filtros de e-mail não são 100% eficientes e, por isso, examine periodicamente a pasta de itens indesejados ou de spam antes de excluir.

Não publique links para endereços de e-mail em websites. Spammers usam 'spambots' ou spiders da Web para localizar endereços de e-mail em páginas da Web. Por esse motivo, uma boa idéia é exibir endereços de e-mail de maneira que os 'spambots' não reconheçam. Por exemplo, em vez de Joao_Silva@empresa.com, publique o endereço de e-mail como Joao_Silva[arroba]empresa.com. Outras opções incluem a exibição de endereços de e-mail como imagens em vez de texto ou o uso de formulários para contato. Formulários para contato permitem que visitantes de websites enviem e-mail através do preenchimento de um formulário no navegador da Web. O servidor encaminha o formulário para um endereço de e-mail sem jamais revelá-lo.

Atenção para as caixas de seleção marcadas. Ao inscrever-se em serviços ou boletins informativos na Web, seja meticuloso na leitura do conteúdo. Observe textos localizados no fim dos formulários de registro que dizem: "SIM, desejo ser contactado por terceiros sobre produtos que possam me interessar". Algumas vezes a caixa de seleção ao lado do texto já está marcada. Nesse caso, será necessário desmarcá-la.

Informe sobre o spam. A maioria dos provedores de serviços da Internet proíbe usuários de utilizarem spam. Rastreie o provedor do spammer e relate o ataque. Se for descoberto que o usuário usou spam, o provedor encerrará o seu serviço. Outra opção é registrar uma queixa na Federal Trade Commission (FTC) sobre qualquer e-mail de spam que você tenha recebido. Acesse a FTC on-line para registrar uma queixa ou encaminhe o e-mail à mesma para investigação.

Fonte:http://www.akatu.org.br/central/noticias/2009/spam-e-um-desafio-contra-o-desperdicio-de-energia-na-era-digital
Notícias / Sustentabilidade
22/06/2009

iPhone ganha aplicativo que ajuda a identificar parceiros honestos

Yahoo! Notícias Qua, 23 Set - 20h13

Por AFP

A empresa Intelius, especializada em recolhimento de dados para pessoas ou empresas, lançou um aplicativo para o iPhone, da Apple, que ajuda pessoas desconfiadas ou decepcionadas com seus relacionamentos amorosos a saberem tudo sobre seus futuros parceiros.

O "DateCheck", apresentado na terça-feira no Salão DEMO da Califórnia, oeste dos Estados Unidos, permite que o usuário, com um apelido ou número de telefone, pesquise na gigantesca base de dados da Intelius se seu pretendente esqueceu de mencionar um passado criminoso ou seu verdadeiro estado civil, por exemplo.

A busca é gratuita, mas as análises mais profundas sobre determinadas pessoas podem custar até 40 dólares.

"O DateCheck é mais severo com meus pretendentes do que meu próprio pai costumava ser", contou uma das responsáveis da Intelius, Katherine Herman, ao apresentar o aplicativo.

O programa informa sobre casos de violência sexual, prisões ligadas a drogas ou condenações por dirigir em estado de embriaguez, segundo a imprensa.

Mas também pode revelar, através de um endereço, se uma pessoa vive sozinha ou verificar o tamanho e o preço de sua casa.

O DateCheck investiga também as principais redes sociais da internet, como Facebook, MySpace e Flickr, e fornece um resumo do que a pessoa observada faz.

O aplicativo estará disponível nos próximos dias na loja virtual da Apple. Depois, deve ser adaptado e vendido para outros modelos de smartphone.

Caminho das Índias:Brasil e Índia analisam cooperação científica e tecnológica

Brasil e Índia analisam cooperação científica e tecnológica


Na pauta, a aplicação de R$ 1,5 milhão em encomenda para desenvolvimento em pesquisas nas ciências de materiais e engenharia, biomédicas e biotecnologia, físicas e matemática, computação, oceanografia e bioenergia

O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, presidiu nesta segunda-feira (21) a 1ª Reunião do Conselho Científico Brasil-Índia na Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio de Janeiro. Este foi o quinto encontro no âmbito do acordo de cooperação bilateral entre os dois países.



Entre os itens da pauta esteve a discussão em torno da aplicação de R$ 1,5 milhão em uma encomenda para desenvolvimento em pesquisas nas ciências de materiais e engenharia, biomédicas e biotecnologia, físicas e matemática, computação, oceanografia e bioenergia.



Além disso, debateram-se detalhes para a realização de cinco workshops nos dois países. O Conselho foi criado com o objetivo de se estabelecer canal de comunicação de alto nível, com vistas a subsidiar os respectivos ministros de Ciência e Tecnologia, de Brasil e Índia, sobre programas bilaterais que promovam maior benefício mútuo.



O andamento dos entendimentos entre Brasil e Índia, que foram debatidos ontem mostra que ambos países, pela similaridade, pelos interesses e prioridades, reúnem todas as condições para construir uma cooperação ainda mais produtiva e com mais resultados.



A India interessa muito o avanço e o conhecimento alcançado pelo Brasil na área da saúde, principalmente nas pesquisas desenvolvidas em doenças endêmicas e contagiosas como tuberculose, Aids e malária, por exemplo. Enquanto que o Brasil pretende agregar os conhecimentos já acumulados pela Índia no campo da computação, segmento cujo incremento está contemplado no Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação (2007-2010), coordenado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).



Em 1985, foi assinado o Acordo sobre Cooperação nos Campos da Ciência e Tecnologia entre os dois países, porém, essa medida só entrou em vigor em 1990. Seis anos depois, foi assinada a Declaração Conjunta sobre a Agenda Brasil-Índia para Cooperação Científica e Tecnológica. Em junho de 2006, também no Rio de Janeiro, foram estabelecidas as áreas temáticas para cooperação que são: química, pesquisas climáticas, ciências marítimas, matemática, física, energias renováveis e sustentáveis, espacial e parceria em pesquisa industrial.



Em janeiro de 2008, houve reunião de cientistas indianos e brasileiros, na qual se elaborou três grandes projetos binacionais, com duração prevista de três anos e alocação de recursos da ordem de US$ 630 mil para cada lado, sobre o tema de Doenças Infecciosas. Já foi aprovado o apoio de R$ 400 mil para este ano e, a princípio, o mesmo valor para 2010.



Também participaram da reunião, por parte do Brasil, Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC); Eloi Souza Garcia, do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro); Virgilio Augusto Fernandes, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Luiz Davidovich, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Carlos Pereira de Lucena, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio); Henrique Eisi Toma, da Universidade de São Paulo (USP); Paulo Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe); e Paulo de Góes, da ABC.



Pelos indianos estiveram entre outros C.N. Rao, do Centro de Excelência em Química; A.K. Sood, Instituto de Ciência da Índica, e Deepa Khushalani, do Departamento de Ciências Químicas do Instituto Tata de Pesquisas Fundamentais.

(Informações da Assessoria de Comunicação do MCT)

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Burocratização da lei de informática ainda afasta beneficiados

Burocratização da lei de informática ainda afasta beneficiados

Mesmo com as mudanças para melhorar o acesso de empresas incubadas, benefício ainda é complexo para pequenos empreendedores

Em 2005, o Comitê Gestor da Área de Tecnologia da Informação (CATI) - ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) - formulou uma resolução que permitia a utilização dos benefícios concedidos pela Lei de Informática em empresas de tecnologia de informação e comunicação (TIC) incubadas. Entretanto, desde então, pouca evolução houve em relação ao acesso do benefício pelos pequenos empreendedores: a lei continua distante do ambiente das incubadoras.



A Multincubadora da UnB (Universidade de Brasília) ilustra bem o problema: de cinco incubadas que tentaram obter o benefício, apenas uma conseguiu. Por esse e outros motivos, o ministro da C&T Sergio Rezende admitiu recentemente, em declaração que repercutiu na mídia nacional, que a Lei de Informática deve ser reformulada. Segundo ele, os maiores problemas enfrentados são exatamente a dificuldade e a morosidade que as empresas encontram para a aprovação dos projetos.



Para Luis Afonso Bermúdez, conselheiro da Anprotec e diretor do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT) da Universidade de Brasília (UnB) essa perspectiva também é resultado da falta de divulgação das vantagens da lei. "As empresas incentivadas não têm receio de aplicá-la nas incubadas, o que falta é informação para ambas", comenta o profissional.



"Depois que esclarecemos as dúvidas todos ficaram satisfeitos, tanto a empresa que investiu quanto a que recebeu o investimento", detalha. Como forma de solucionar o problema, Bermúdez acredita que é preciso esclarecer os empresários sobre as vantagens de financiar incubadoras. "Nesse sentido, a Anprotec tem procurado fazer eventos para divulgar", comenta.



À procura de parceiros



Segundo Igor Gavazzi Vazzoler, diretor da empresa Progic, incubada no Midi Tecnológico de Florianópolis - SC, que desenvolve produtos eletrônicos com aplicações de vídeo e áudio, um dos principais entraves foi o de conseguir o correto enquadramento na Lei. "Nem todas as empresas incubadas possuem como objetivo desenvolver P&D. Muitas delas têm como foco a venda de um produto ou de um software. Dessa maneira, fica um pouco difícil enquadrar o repasse de verbas da empresa beneficiada pela lei da informática", opina.



A Progic encontra-se em processo avançado de negociação para obter os benefícios da lei, o que só foi possível por estar localizada no MIDI Tecnológico. A incubadora catarinense conseguiu autorização para utilizar os benefícios no mês passado, após um processo que começou em fevereiro.



Vazzoler explica que a Progic se beneficia da lei por estar focada no desenvolvimento de produtos tecnológicos principalmente para indústrias. "Ou seja, vendemos pesquisa & desenvolvimento para empresas que pagam IPI. Como o benefício da lei da informática estabelece que as empresas beneficiadas com a redução desse imposto invistam estes recursos em P&D, a Progic se torna uma ótima opção", detalha.



A empresa tem boas perspectivas de utilização do benefício. Um dos clientes está se cadastrando na lei para poder contratar a empresa nesses moldes e há outros dois que negociam projetos com a incubada.



Cases de sucesso



Um exemplo de sucesso nesta área é a The Link, incubada no Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), em São Paulo. A empresa, que desenvolve projetos de base tecnológica, apostando em processos de geração e leitura de imagens ocultas para segurança e personalização de documentos por meios eletrônicos, foi uma das primeiras do movimento de incubação a se enquadrar na lei.



A empresa conta, hoje, com investimentos da GD Burti, subsidiária integral da empresa alemã Giesecke & Devrient GmbH, localizada em Munique. Em menos de um ano, recebeu R$ 1,6 milhão da parceira. A responsável pela gestão dos recursos de P&D da incubada, Debby Forman, explica que a lei reverte em grandes ganhos, tanto para as empresas que recebem quanto para as que fornecem o fomento. "O investidor reduz IPI e tem ganhos em P&D, enquanto a The Link consegue aumentar o faturamento", detalha.



Mesmo assim, obter os recursos da lei não foi tão fácil. A The link teve que contar com a consultoria advogados especializados. Para Bermúdez, essa estratégia é correta. "Uma assessoria pode mostrar claramente do que a empresa pode ou não gastar com os recursos recebidos, mas essa também é uma questão de esclarecimento".



Como se beneficiar



Além da incubadora de base tecnológica estar credenciada ao MCT, Franco Lazzuri, gerente de TI do Cietec, indica que há dois caminhos para que as empresas incubadas recebam algum investimento proveniente dessa Lei. "Conhecer as empresas enquadradas aos benefícios fiscais da Lei, via portal MCT, e oferecer projetos que chamem a atenção desta empresa. O segundo ponto é promover a exposição de seu trabalho na mídia nacional para ganhar maior visibilidade e probalidade de ser convidada a receber o investimento", explica Lazzuri.



De acordo com informações do portal do MCT, atualmente há 13 incubadoras credenciadas para receber investimento da Lei de Informática.



Sobre a Lei



A Lei de Informática de nº 8.248/91 alterada pela Lei nº 10.176/01 oferece às empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento no Brasil desconto gradual de até 95% no recolhimento do IPI, chegando à isenção em algumas regiões do País. O enquadramento incide em várias categorias de produtos de informática, automação e eletrônicos.


Para receber esse benefício, a empresa precisa investir em pesquisa e desenvolvimento no mínimo 4% do faturamento resultante dos produtos incentivados. Para empresas com faturamento anual superior a R$ 15 milhões, parte desse percentual deve ter obrigatoriamente investido em projetos que serão desenvolvidos por institutos de pesquisa, universidades ou empresas associadas a incubadoras cadastradas.

(Boletim Info-e, da Anprotec, n. 189)

A internet e a democracia brasileira

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1309200908.htm



São Paulo, domingo, 13 de setembro de 2009




TENDÊNCIAS/DEBATES

A internet e a democracia brasileira

ALEXANDRE HOHAGEN

Espera-se que o Congresso Nacional se previna contra medidas voltadas à ampliação do controle sobre os meios online


NOS ÚLTIMOS tempos, os benefícios que a web empresta ao cenário político tornaram-se visíveis em escala global.

A campanha presidencial de Barack Obama nos EUA, por exemplo, mostrou ao mundo o potencial que a internet tem para o engajamento do cidadão comum na discussão política.

Mais recentemente, mesmo sob o duro regime político do Irã, a rede mundial de computadores comprovou mais uma vez sua forte vocação democrática.

A internet vai além de favorecer a livre expressão. Ela permite a inclusão de candidatos e partidos com menos recursos e confere transparência às doações e à publicidade.

Esse é um movimento ao qual o Brasil não pode mais ficar alheio, ainda mais em meio à mobilização social pela ampliação da transparência das instituições políticas nacionais.

Por isso, vale acompanhar de perto as discussões que vêm acontecendo no Congresso Nacional, que está prestes a promover um grande avanço aprovando a liberação do uso da internet no processo eleitoral.

Trata-se de um projeto de lei aprovado na Câmara dos Deputados em junho e que deve ir à votação no Senado nesta terça-feira. Ele inclui a regulamentação do papel que a web exercerá na chamada reforma eleitoral.

No país, a crescente utilização da internet por parte de candidatos, partidos e eleitores já é realidade. No entanto, na última eleição, as incertezas quanto ao que era permitido pela legislação inibiram o aproveitamento de tudo o que a rede tem a oferecer.

Entendimentos jurídicos diversos e decisões judiciais desencontradas colocaram em risco o delicado equilíbrio entre a livre manifestação das opiniões políticas e o estímulo ao debate eleitoral, de um lado, e o combate a eventuais comportamentos abusivos do outro.

Felizmente esse cenário parece estar perto do fim. Com mais de um terço da população com acesso à web no país, índice que cresce cerca de 15% ao ano, podemos esperar para 2010 algo semelhante ao ocorrido nos Estados Unidos no ano passado.

A iniciativa do Congresso fortalece as instituições políticas e avança na consolidação da democracia ao permitir que todo tipo de ferramenta online -sites, blogs, redes sociais, comunicadores instantâneos etc.- possa ser utilizado eleitoralmente.

O livre uso da internet eleva o grau de informação sobre candidatos, partidos e propostas. Também aproxima candidatos e cidadãos de maneira inédita ao possibilitar a interação direta e reativar a capacidade de mobilização social em torno de boas ideias. A aproximação também se dá com a regulamentação das doações online, desburocratizando a contribuição de pessoas físicas.

Outro ponto favorável do projeto é permitir a propaganda eleitoral paga pela internet. De uma tacada só, tal decisão desfaz uma inexplicável injustiça cristalizada na legislação contra os meios online, estimula a presença de conteúdos positivos na rede e cria um canal mais econômico de publicidade de massa para partidos e candidatos.

Com isso, barateia o orçamento das campanhas, incentiva o crescimento de uma indústria em franco desenvolvimento no país e gera empregos qualificados no curto prazo.

Mas aqui o Congresso deveria ir além, espelhando-se nos exemplos internacionais e apostando com menos timidez na web.

O projeto poderia ser menos restritivo, estendendo a propaganda paga a todos os sítios, independentemente da classificação de seu conteúdo, e também para as disputas de todos os cargos majoritários (além de presidente, senadores, governadores e prefeitos).

A Justiça Eleitoral ficaria encarregada de regular detalhadamente procedimentos que assegurem a igualdade de oportunidades e o respeito às circunscrições eleitorais, entre outras preocupações manifestadas pelos congressistas.

Na reta final da discussão, espera-se também que o Congresso Nacional se previna contra medidas voltadas à ampliação do controle sobre os meios online e que impliquem limitações às inovações propostas.

A própria experiência das últimas eleições no Brasil mostra que, ao mirarem em uma regulação acentuadamente restritiva, os legisladores podem acertar o alvo errado, matando o potencial democrático da web e gerando normas ineficazes em um território de abrangência mundial, como é o da internet.

A riqueza da internet reside justamente na liberdade de expressão que ela oferece e na horizontalidade de seu desenho, inclusivo e transparente. É hora de observar para que não ocorra a invalidação dos efeitos positivos da proposta, o que frustraria a grande expectativa da sociedade. ALEXANDRE HOHAGEN é diretor-geral do Google na América Latina.

>Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo. debates@uol.com.br

domingo, 20 de setembro de 2009

Competências Comportamentais: harmonia entre valores e objetivos

Competências Comportamentais: harmonia entre valores e objetivos

Angelica Kernchen

Fonte:http://www.catho.com.br/jcs/inputer_view.phtml?id=11168

O comportamento humano é sempre cheio de surpresas, e no mundo corporativo não é diferente. Emoções são naturais dos seres humanos e, se não forem bem administradas, podem gerar conflitos. Pensando nisso, verificamos uma tendência de mercado (e de RH) em tentar conhecer mais o lado comportamental de seus candidatos antes de efetuar uma contratação e, também, de proporcionar alternativas para desenvolvimento daqueles que já se encontram empregados.

Em alguns casos, esse perfil comportamental chega a ser mais importante do que as habilidades técnicas, “afinal, é muito mais fácil e rápido treinar e desenvolver um profissional em suas atividades do que desenvolver competências comportamentais”, diz Adriana Souza, analista de RH da Catho Online.

Marlene Ortega, diretora da Universo Qualidade e vice-presidente da BPW – Business Professional Women, diz que quanto mais experiência tiver um profissional de RH, mais ele deixará de baixar os olhos para um papel, ou para o e-mail onde está o currículo e mais levantará a cabeça na direção do profissional. “O papel aceita tudo. Quando se observa o comportamento, é possível extrair muito mais informações fidedignas do que analisando um currículo, por exemplo”, cita ela.

Adriana comenta que muito mais do que identificar se o profissional possui determinada competência, os avaliadores estão em busca de perfis potenciais. Ou seja, se ele identificar um profissional que não tenha, por exemplo, a competência da liderança claramente definida, mas apresenta abertura, interesse e potencial para desenvolvê-la, a empresa poderá entender que investir nesse profissional vale a pena; e é aí que a identificação por competência comportamental se torna importante.

“Toda vez que eu estou no trânsito, penso que gostaria de ver com nitidez os motoristas ao meu redor, pois se alguns deles viessem para uma entrevista de seleção comigo, eu já teria um bom nível de observação... o que a gente vê no trânsito, demonstra bem o tipo de comportamento humano. Se a pessoa que estava cometendo infrações estivesse numa entrevista de emprego, acho que nunca diria que esse tipo de coisa é normal, pois ela sabe que é politicamente incorreto. Quando você vai a um shopping e vê um jovem parando em vaga de deficiente, isso pra mim isso diz muito mais do que quatro folhas de currículo. Aí está a importância de atentarmos ao nosso comportamento, ao que estamos dizendo e mostrando ao outro”, diz Marlene.

A estatística não muda para aqueles profissionais que já se encontram empregados: também é crescente a preocupação em desenvolver treinamentos comportamentais, avaliações de desempenho com foco em competências (até para poder orientá-los no desenvolvimento de características essenciais para seu cargo) e elaboração de materiais de incentivo.

“Quando você se movimenta, você leva sensações que o lugar te desperta. Se forem boas, ótimo. Mas se o ambiente não está em sinergia com você, não funciona. Você pode ser correto, mas dificilmente aquilo fará seus olhos brilharem. Seus resultados dificilmente serão transcendentais. Como temos uma capacidade cognitiva grande, a gente se adapta, avalia, pondera, mas não quer dizer que a gente se realize. O importante, em longo prazo, é que o trabalho te traga satisfação, felicidade. No curto prazo você vai, faz, é responsável, é profissional e fará o melhor. Mas se não te trouxer satisfação, prazer e alegria, você tenderá a ficar com o olho muito aberto pra ver se existe uma outra oportunidade que te proporcione tudo isso. E se houver, você vai atrás. Por que não ir? Seria masoquismo da sua parte”, opina Marlene. E nesse contexto aparece um dos sentidos de se realizar uma análise de comportamento; checar se o perfil de um profissional é adequado para determinada organização tanto quanto se seus valores e premissas são compatíveis o perfil do profissional.


A importância de valores organizacionais bem definidos


É fato que se um ambiente está em harmonia de valores e objetivos, o trabalho flui. Em um mundo ideal, as pessoas deveriam se identificar com a empresa em que trabalham e com os profissionais que a lideram. Competências comportamentais e habilidades podem ser desenvolvidas, já valores e princípios, não.

“O que acontece é que as organizações gastam pouquíssimo tempo definindo quais são seus valores. Elas deveriam defini-los e acreditar fortemente neles. Esse é o primeiro passo. O segundo é ter um processo de atração de pessoas que estejam em sintonia com esses valores. Existem empresas que tem como valor institucional a competitividade interna (e não vamos colocar em juízo se isso é certo ou errado). Então eles precisam atrair pessoas que tenham a competitividade como valor pessoal. Pois uma pessoa não consegue desenvolver essa característica”, explica Carlos Alberto Simões Barreiro, diretor executivo da Tailor Made Consulting.

Barreiro ainda diz que não ter esses valores organizacionais bem definidos gera outro problema: “temos uma estatística que diz que mais de 90% das pessoas que são demitidas nas empresas, são afastadas por comportamento, e não por conhecimento. Então temos um problema. Esse problema, pelo que a gente enxerga do mercado, não está sendo tratado”, alega. Marlene concorda com Barreiro, e entende que a relação empresa/funcionário deveria se igual relação marido e mulher: “se não tiver identificação, tudo se torna desprazer”, diz ela.

Tendo observado isso, fica difícil definir quais características pessoais tornam um profissional atrativo para o mercado de trabalho, pois elas devem variar muito de acordo com o estilo da empresa. Porém, existem algumas competências básicas a quais todos os profissionais devem se atentar: “As empresas precisam buscar profissionais que queiram aprender continuamente, pois essa é uma das grandes características das pessoas que atingem excelência. E que elas sejam pessoas positivas, com atitudes otimistas. As pessoas precisam saber se relacionar, deixar de ser individualistas, buscar equilíbrio e procurar ser sinérgicas”, cita Barreiro

O primeiro passo para se desenvolver uma competência ou habilidade é ter a consciência dos seus pontos fracos, das suas limitações, e para isso é necessário autoconhecimento. “É como uma consulta médica: se você sabe onde dói e o que o incomoda, o médico poderá agir mais rapidamente no alívio da dor e proporcionar qualidade de vida, mas se você não estabelece um contato com o seu corpo e não consegue identificar por si mesmo o que está incomodando ou onde está doendo, o diagnóstico pode chegar mais tardiamente e o que poderia levar pouco tempo para ser resolvido, certamente demandará mais tempo e maior quantidade de energia gasta”, finaliza.

O que é realmente tão interessante em computação na nuvem?

Cloud Computing: o futuro é nublado


Você tem ouvido bastante o termo “cloud computing” ou “computação na nuvem” nos últimos tempos. Mas o que há de tão interessante nisso? É realmente uma novidade tão importante que afeta nosso dia-a-dia?

A resposta curta é sim. A computação na nuvem reúne várias tecnologias que você vem utilizando de diversas formas há um bom tempo e não tem do que se preocupar.

Existem várias definições, das simples até as mais complexas, passando, como sempre, pelas fantasiosas e as inverossímeis. Algumas delas dão a ideia prática e simples: armazenar informação em datacenters e poder usar programas remotos para manipulá-la (Google, Amazon, Microsoft etc.).

Isso é verdadeiro, mas também deixa de fora a parte mais interessante. Para isso, vamos tentar explicar “o que tem na nuvem”.

Computadores pessoais ganharam mais potência, ao mesmo tempo em que caíram de preço. De fato os processadores são mais potentes, as memórias mais baratas. Mas, dentro do conceito de cloud computing, já não importa ter ou não um dispositivo tão potente. A “nuvem” fará isso por você.

Cloud Computing e Grid Computing (Grade de Computadores) são tecnicamente difíceis ou impossíveis de diferenciar. Porém, Grid Computing chega mais perto da realidade técnica. Uma grade de computadores trabalhando em conjunto. Inteligência (ou capacidade de processamento) e Memória (ou capacidade de armazenamento) distribuída (grid) num sistema interconectado.

Isso inclui o processador do seu modem ADSL, seu computador pessoal, seu celular, o gateway de sua empresa, o switch do datacenter, os milhares de servidores da Google e todos os aparelhos que de alguma forma se interconectam na Internet e assim de fato formam a “nuvem”.


Assim como o sistema operacional de muitos usuários é o Windows, muitos roteadores residenciais usam Linux, muitos celulares suportam Java etc. Isso lhes permite comunicar, processar e armazenar informação.

O interessante do conceito cloud computing é que cada vez é menos importante “onde” você faz algo. Vamos analisar um exemplo hipotético, mas muito simples de implementar.

Seu modem residencial conecta-se a Internet, sua TV a cabo se conecta ao seu novo aparelho HDTV com “memória para gravar filmes” e seu computador acessa via rede wireless todos eles.

Você precisa escrever um texto, tal qual escrevo agora. Para isso você pode acessar o processador de textos online (google docs, por exemplo), começar a digitar no teclado de seu notebook e armazenar na memória da TV.

Digamos que você não terminou o texto até a noite e no dia seguinte você deseja continuar ele, mas estando no seu escritório. A “nuvem” permitirá a você usar o mesmo processador de texto online e continuar o texto que ficou armazenado no disco rígido da sua TV em casa.

Uma vez terminado, você mesmo disponibiliza seu texto ao público, que não vai acessar diretamente a memória de sua TV, mas sim a partir de um blog em algum datacenter de baixo custo.

O interessante do exemplo é que praticamente todas as peças são intercambiáveis. O processador de texto pode rodar tanto no seu PC, no servidor do datacenter ou no seu roteador (de fato o sistema operacional do roteador suporta vários processadores de texto, inclusive para “configurar o próprio roteador”).

Se isso não lhe deixa à vontade, procuremos outro exemplo, a TV Digital. Sua TV costumava se conectar a um “decodificador”, agora utiliza algo mais avançado um “set top box”. Inclusive algumas TVs já tem o set top box incluído no seu hardware. Você pode selecionar um filme, programar o que deseja ver e, algo quase milagroso, avançar um filme.

O que tem a ver isto com computação na nuvem? Sua TV tem capacidade de processamento e memória conectada aos servidores do provedor de TV a cabo. Os métodos de transmissão de vídeo utilizam um buffer (uma pequena porção do vídeo é armazenada no dispositivo receptor antes de ser apresentada na tela). Se o buffer é grande ou pequeno dependerá do desenho e da aplicação específica.

Você usa o controle remoto, mas tecnicamente é possível usar um PC ou o celular 3G. Escolher a programação, digitar seu endereço ou usar um processador de texto para fazer o exemplo anterior é exatamente o mesmo. Depende do que seu provedor de TV ofereça como serviço. De praxe ele deixa de ser um provedor de TV para ser um provedor de serviços, seja isso um vídeo, uma aplicação online, um armazenamento de fotos etc.

Como vai afetar as nossas vidas no futuro imediato? De uma forma prática você pode esperar mais liberdade, deixando de se preocupar tanto pela capacidade dos dispositivos que você possui e se importando mais pelo que você pode utilizar da nuvem.

Ver, ler, escrever, compartilhar informação, se tornam processos mais naturais, já que os dispositivos se integrarão automaticamente à nuvem, seja para procurar uma palavra num dicionário como para modificar a sua seleção de filmes.

Você já é parte da nuvem. E não tem mais como descer dela!



Por Eduardo (diretor-técnico da Visiônica)
HSM Online
18/09/2009

Como utilizar redes sociais para buscar empregos

Leia algumas dicas para saber como se reposicionar no mercado de trabalho utilizando a internet.

Milhares de informações são trocadas por meio de redes sociais e com elas as oportunidades aparecem a todo momento. Uma pesquisa do website Jobvite.com de abril/maio deste ano apontou que 72% das empresas planejam investir mais em recrutamento por meio das redes sociais e 68% já utilizam redes de relacionamento para dar suporte à seleção de candidatos. Por isso, é importante saber aproveitar as chances para alcançar uma oportunidade de carreira.

A pesquisa também fez ranking com websites que são mais consultados para recrutar profissionais. O Linkedin aparece no primeiro lugar da lista com 95%, o Facebook fica em segundo com 59% e o Twitter em terceiro com 42%. Com essas redes de relacionamento é possível ficar conectado diretamente com quem busca profissionais no mercado. Porém, não basta somente aderir aos sites e ficar esperando as empresas e recrutadores entrarem em contato: o profissional deve ser proativo, trocar informações, conhecer pessoas e divulgar conhecimento.

Uma dica é deixar o perfil sempre atualizado e público (para que possa aparecer em outras ferramentas de busca). Solicitar recomendações ou indicações dos contatos da sua rede, principalmente de ex-colegas ou ex-chefes, pode dar credibilidade ao seu perfil. A Career Center, especializada em recursos humanos, preparou algumas dicas para utilização para cada rede social. Leia a seguir.

Linkedin: diversos recrutadores procuram talentos nesse site. Mantenha sempre atualizado o “professional headline”: aqui é possível dar atenção especial para as competências profissionais. É importante utilizar palavras-chave para que se destaque nas buscas. Vale exercitar o lado ‘marketeiro’, por exemplo: troque “Auditor Sênior da Ernest&Young” por “Auditor Interno para uma das 100 empresas listadas na Fortune”.

Facebook: esse website de relacionamento é um dos mais consultados pelas empresas, o que pode ser bom, pois gera maior visibilidade profissional. É possível publicar interesses e conhecimentos, portanto busque aproveitar a sua expertise e fazer conexão a grupos e discussões nos quais possa expressar seus conhecimentos. Mas tome cuidado com as comunidades as quais você pertence e com os comentários que publica. Pode ser que tenha alguma empresa de olho no perfil. Nunca se sabe quem pode fazer uma busca profissional.

Twitter: mesmo sendo um website de micromensagens é possível focar na expertise e nos conhecimentos, informações mais importantes do que pensamentos pontuais de ‘pós-almoço’. É importante fazer um perfil com nome, link, localização e um minicurrículo. Siga pessoas do mercado de atuação de seu interesse ou no qual gostaria de trabalhar. Seja verdadeiro e íntegro, pois há diversas pessoas seguindo seu perfil no twitter.

Blog: essa é uma das ferramentas estratégicas para demonstrar o conhecimento sobre determinado assunto, bem como sentimentos e pensamentos. Se o objetivo é divulgar o blog abertamente, é imprescindível ter uma boa redação, consistência e credibilidade nos textos.

Essas ferramentas permitem que a empresa faça uma preavaliação da pessoa: os selecionadores podem identificar o perfil, os valores e os interesses pessoais dos profissionais, verificando assim se eles são adequados à cultura e à ambientação da organização, antes mesmo de uma entrevista pessoal.

Por meio do perfil de uma pessoa nesses websites, alguns recrutadores conseguem mais assertividade nos processos de seleção, pois ele revela alguns aspectos da personalidade e características pessoais que podem ser decisivos. Portanto não deixe de olhar com atenção as informações que constam no perfil, tire tudo o que for inadequado e deixe prevalecer o bom senso. Saber aproveitar bem e usar as redes sociais a seu favor será uma grande passo para alcançar uma oportunidade de carreira.



Fonte: Career Center
HSM Online
18/09/2009

BRASIL PARTICIPA DO LANÇAMENTO MUNDIAL DE “A ERA DA ESTUPIDEZ” (THE AGE OF STUPID) EM 22 DE SETEMBRO

Filme que questiona a passividade humana diante da ameaça do aquecimento global será exibido em sessões únicas em mais de 40 países

No dia 22 de setembro, mais de 40 países participarão da première mundial de “A era da estupidez” (The Age of Stupid), filme que chama a atenção para a necessidade de governantes e cidadãos de todo o mundo agirem contra o aquecimento global. Distribuído no Brasil pela MovieMobz, o filme será exibido em sessão única nos cinemas de onze cidades. O lançamento conta com o apoio das ONGs Greenpeace e Instituto e em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Salvador, Fortaleza, Juiz de Fora, Curitiba e Santos. Em Porto Alegre, o apoio será da ONG Amigos da Terra Brasil. O circuito estará disponível no site da MovieMobz (www.moviemobz.com/ aeradaestupidez) a partir do dia 16/9.

“A era da estupidez” se passa em 2055 e tem no papel principal o ator inglês Pete Postlethwhaite, indicado para o Oscar em 1994. Ele interpreta o ‘arquivista’, um homem solitário que vive num mundo devastado pelo aquecimento global e que consome seu tempo catalogando o passado. O filme mostra Postlethwhaite examinando imagens de 2007 e se perguntando por que a humanidade não tomou providências contra a crise climática quando ainda havia tempo.



A exibição do longa-metragem está vinculada a uma grande campanha ambiental, apoiada por celebridades e organizações não-governamentais de todas as partes. O objetivo é influenciar os principais líderes políticos mundiais a assinarem, em dezembro deste ano, na 15ª Conferência da ONU sobre Mudança do Clima (COP 15), em Copenhagen, o tratado que obriga as nações a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, de forma que o aumento de temperatura do planeta não ultrapasse os 2º C.



"Nossas ações contra as mudanças climáticas irão definir a nossa geração, assim como o fim do apartheid, a abolição da escravidão e a chegada do homem na lua definiram gerações anteriores. No momento, vivemos na era da estupidez, mas, apesar do pouco tempo que nos resta, ainda é possível mudar esta situação", afirma a diretora do filme, Franny Armstrong.



O palco principal do lançamento de “A era da estupidez” será em uma tenda especialmente montada para a exibição do filme, inteiramente abastecida por energia solar, em Manhattan, Nova York. A cerimônia será apresentada pelo ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, a atriz Gillian Anderson (“Arquivo X”), a diretora Franny Armstrong, a produtora Lizzie Gillett e o protagonista do filme, Pete Postlethwaite, ator indicado ao Oscar em 1994, por “Em nome do pai”. A noite de gala terá ainda show de Thom Yorke, vocalista do Radiohead, banda vencedora de um Grammy em 2009, bastante conhecida por seu engajamento em assuntos socioambientais.

Os convidados serão recebidos com tapete verde e chegarão à festa através de transportes alternativos, como barcos, bicicletas, skates, veículos movidos a biodiesel de óleo de fritura e riquexós (táxis ecológicos de tração humana). Toda a energia utilizada no evento resultará em apenas 1% do carbono normalmente emitido em uma pré-estreia tradicional.

Com um orçamento de £ 450 mil, “A era da estupidez” é uma produção independente financiada através da venda de cotas de participação para 223 indivíduos e grupos que se preocupam com a mudança climática.

A ERA DA ESTUPIDEZ (The Age of Stupid)

Reino Unido, 2009, 100 min
De Franny Armstrong

Com Pete Postlethwaite

Distribuição: MovieMobz



SINOPSE



"A era da estupidez" mostra a que ponto chegou a destruição ambiental no mundo e alerta para a responsabilidade de cada indivíduo em impedir a anunciada catástrofe global. Misturando documentário e ficção, o filme é estrelado pelo ator indicado ao Oscar, Pete Postlethwaite, que interpreta um velho sobrevivente no devastado mundo de 2055. Ao analisar cenas das muitas tragédias ambientais ocorridas no início do século 21, ele se pergunta por que os seres humanos não se salvaram quando ainda tinham a chance.



MATERIAL DE DIVULGAÇÃO

Site oficial: www.ageofstupid.net

Fotos em alta resolução: http://www.ageofstupid.net/ image/tid/1229

Trailer : http://www.youtube.com/watch? v=VoboNQgCsGY



"A Era da Estupidez representa o maior desafio que humanidade já enfrentou. É fascinante e assustador."

Gael Garcia Bernal, ator



“Eu fiquei me perguntando: ‘como posso reduzir meus voos?’, ‘posso instalar uma turbina de vento em casa?’. O filme definitivamente vai mudar a minha vida. Foi tão poderoso e impactante que eu queria que durasse mais uma hora.”.

Gillian Anderson, atriz



"O discurso mais poderoso sobre mudanças climáticas já produzido."

Mark Lynas, autor de "Six Degrees: Our Future on a Hotter Planet"


"Penso que “A era da estupidez” seja uma previsão poderosa dos efeitos da mudança climática, da urgência e motivos pelos quais devemos agir o mais rápido possível."

Ed Miliband, Secretário de Estado para Energia e Mudanças Climáticas do Reino Unido


“Motivador e contantemente surpreendente... a primeira dramatização de sucesso sobre mudanças climáticas a alcançar o cinema”

THE GUARDIAN, REINO UNIDO



“Intenso, totalmente provocativo e enormemente importante... Um grito do coração e um pedido desesperado por uma mudança necessária.”

THE DAILY TELEGRAPH, REINO UNIDO

“A mais imaginativa e dramática abordagem sobre a complacência institucional quanto ao assunto”

THE TIMES, REINO UNIDO

Sobre os Amigos da Terra Brasil

O Núcleo Amigos da Terra Brasil é uma ONG que há mais de 40 atua na defesa do meio ambiente no Brasil. Como membro nacional da Federação Internacional Friends of the Earth, tem como lema resistir, mobilizar e transformar na construção de sociedades sustentáveis. Trabalha pelo fortalecimento dos atores locais e das populações já afetadas pelo aquecimento global na luta por Justiça Climática.

domingo, 13 de setembro de 2009

Brasil é o 7º país com mais computadores: 42,9 milhões

É relevante o dado. Porém, é relevante pesquisar e questionar a conexão, a velocidade e as condições desta no país, bem como a distribuição por classe social e região (Norte/Nordeste em relação a Sul/Sudeste).Thereza.

Brasil é o 7º país com mais computadores: 42,9 milhões

Sex, 11 Set, 04h55

Levantamento realizado pela consultoria everis, da área de negócios, tecnologia da informação e outsourcing, constatou que o Brasil tem 42,9 milhões de computadores, o que coloca o País em 7º no ranking mundial e em 1º na América Latina. O número corresponde a 3,5% do total global e 45% do total da região. Segundo o estudo, que engloba dados de 50 países, a Ásia é o continente com o maior número de equipamentos, com 504,4 milhões (41%). No final da lista, o continente africano conta com apenas 25,6 milhões de computadores (2,1%).
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Segundo a consultoria, no final de 2008 havia 1,231 bilhão de computadores no mundo, e os Estados Unidos eram o país com o maior número de máquinas: 262,5 milhões de unidades, 21,3% do total mundial, enquanto que a América Latina contava com apenas 7,8%.
O estudo revela ainda que, na América Latina, o país que lidera o ranking em número de computadores por habitante é o Chile, com 31,4 para cada 100 pessoas, seguido por Brasil e Uruguai, com 22,1; Argentina, com 20,7; e México, com 19,3. Canadá, Suécia, Holanda e Suíça são os países com mais computadores por pessoa (90 para cada 100 habitantes), enquanto Bolívia, Indonésia, Paquistão, Quênia e Nigéria apresentam apenas 3 computadores para cada 100 pessoas.

Passos recentes do governo brasileiro em prol da construção da trilha da segurança cibernética para o país

A notícia abaixo, aliada à procura por hackers pelo TSE, nos faz refletir sobre a segurança cibernética e a defesa nacional, mas também sobre a importância dessa segurança nas nossas vidas priovadas, cujos dados encontram-se nas bases governamentais.

Abrs.

Thereza.

JC e-mail 3845, e 10 de Setembro de 2009.

Passos recentes do governo brasileiro em prol da construção da trilha da segurança cibernética para o país, artigo de Claudia Canongia

"A Segurança Cibernética vem se caracterizando como uma função essencial à manutenção e preservação das infraestruturas críticas de um país, tais como Saúde, Energia, Defesa, Transporte, Telecomunicações e Informação"

Claudia Canongia é doutora em gestão da inovação, pesquisadora tecnologista do Inmetro e atua, desde fevereiro de 2009, na assessoria técnica do Departamento de Segurança da Informação e Comunicações (DSIC) do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSIPR). Artigo enviado pela autora ao "JC e-mail":



Em decorrência dos avanços científicos e tecnológicos dos últimos 30 anos e da velocidade com que os mesmos vêm ocorrendo é possível verificar um movimento acentuado de rearranjo das proposições das nações em termos de segurança e defesa, em especial no que concerne aos aspectos cibernéticos.



Os ataques cibernéticos no cenário atual apresentam escala mundial crescente e se caracterizam como o grande desafio do século. Portanto, disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade da informação são essenciais para a formulação de estratégias e para o processo decisório, especialmente no âmbito do amplo espectro de competências da administração pública federal. No caso do Brasil, por exemplo, em relação às grandes redes de governo, há cerca de 2.000 ataques por hora. Esse número se refere apenas às tentativas de invasão para roubar dados e informação, não estando contabilizados os ataques de vírus e spams.



A Segurança Cibernética, portanto, vem se caracterizando cada vez mais como uma função estratégica de Governo, e essencial à manutenção e preservação das infraestruturas críticas (1) de um país, tais como Saúde, Energia, Defesa, Transporte, Telecomunicações, e da própria Informação, dentre outras.



Como um ponto de partida para a constituição de uma base conceitual nesta temática, ainda em construção, a seguinte conceituação de segurança cibernética, vem sendo adotada na esfera pública, mais focadamente na comunidade de segurança da informação e comunicações, qual seja, segurança cibernética é entendida como a arte de assegurar a existência e a continuidade da Sociedade da Informação de uma Nação, garantindo e protegendo, no Espaço Cibernético, seus ativos de informação e suas infra-estruturas críticas (2). É, portanto, maior que segurança em TI, pois envolve pessoas e processos.



Os conceitos adotados de "infraestrutura crítica da informação", bem como de "ativos de informação" como parte dos fundamentos que sustentam o escopo da segurança cibernética, são: a) "infraestrutura crítica da informação" o subconjunto de ativos de informação que afetam diretamente a consecução e a continuidade da missão do Estado e a segurança da sociedade; b) "ativos de informação", os meios de armazenamento, transmissão e processamento da informação, os sistemas de informação, bem como os locais onde se encontram esses meios, e as pessoas que a eles têm acesso (Portaria n. 34, de 5 de agosto de 2009, publicada no Diário Oficial da União (D.O.U) n. 149 de 6 de agosto de 2009).



Como passos iniciais para a construção da trilha da segurança cibernética no âmbito da administração pública federal, direta e indireta (APF), o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSIPR), por intermédio de seu Departamento de Segurança da Informação e Comunicações (DSIC), vem articulando e promovendo com a efetiva colaboração de representantes de vários órgãos da APF, membros do Comitê Gestor de Segurança da Informação (CGSI), um conjunto de normas visando assegurar a segurança da informação e comunicações no governo, bem como vem alavancando a instituição de grupos de trabalhos e a formação de recursos humanos, para o tratamento de temas relacionados à segurança cibernética (3).



As recentes ações estimulam que a sociedade participe de perto desta construção, notadamente, tanto a comunidade científica e tecnológica, com sua P&D de excelência, na proposição e desenvolvimento da(s) melhor(es) solução(ões) tecnológica(s) e metodológica(s), quanto a comunidade do setor privado, atuando de forma inovadora, no lançamento no mercado de produtos, processos e serviços de valor agregado.



Como marco mais recente e relevante para o tema, pode-se citar a publicação da Instrução Normativa IN GSIPR n. 01/20086, que disciplina a Gestão de Segurança da Informação e Comunicações na Administração Pública Federal, direta e indireta, a qual define que Segurança da Informação e Comunicações (SIC) são ações que objetivam viabilizar e assegurar a disponibilidade, a integridade, a confidencialidade e a autenticidade das informações, inovando e ampliando, portanto, o escopo de atuação da segurança da informação.



Os desdobramentos necessários à implementação do que é disciplinado pela citada IN são produzidos e publicados na forma de Normas Complementares (NC). A publicação no D.O.U de NCs ocorreu mais intensamente em 2009, quais sejam: a) "Diretrizes para a Elaboração de Política de Segurança da Informação e Comunicações nos Órgãos e Entidades da Administração Pública Federal", Portaria No. 29, publicada no D.O.U n. 125, de 3/7/2009; b) "Gestão de Risco de Segurança da Informação e Comunicações - GRSIC nos Órgãos e Entidades da Administração Pública Federal", Portaria No. 37, publicada no D.O.U n. 156, de 17/8/2009; e, c) "Criação de Equipes de Tratamento e Resposta a Incidentes em Redes Computacionais - ETIR nos Órgãos e entidades da Administração Pública Federal," Portaria No. 38, publicada no D.O.U n. 156, de 17/8/2009. Certamente tais NCs representam um desafio a ser enfrentado pelos órgãos e entidades da APF, portanto, meios e mecanismos deverão ser articulados para o sucesso das implementações nos mesmos.



Outros temas de igual relevância encontram-se em construção com previsão de lançamento de novas NCs, ainda em 2009, tais como: a) gestão da continuidade dos negócios, tendo a SIC como o foco de destaque para as recomendações, sem perder de vista que para uma GCN robusta é essencial o envolvimento e ações de outras áreas e/ou processos da organização; e b) gestão de tratamento e resposta a incidentes de redes computacionais, que em considerando sua abrangência e especificidades técnicas, por vezes altamente especializadas, poderá se desdobrar em mais de uma NC.



Destacam-se, ainda, os avanços até então alcançados pelo DSIC/GSIPR, como resposta à percepção de necessidade de prover quadros em SIC na APF, em que desde 2006 até julho de 2009 apóia a formação de recursos humanos nas modalidades: a) eventos de sensibilização: 24.000 pessoas; b) eventos de conscientização: 2.372 servidores públicos distribuídos; c) eventos de capacitação: 395 servidores públicos; e d) eventos de especialização 40 servidores públicos e militares da APF, por turma. No processo de evolução, está planejada para 2009 a formatação e execução de cursos básicos de fundamentos à distância.



O Curso de Especialização em Gestão da Segurança da Informação e Comunicações, iniciado em 2007, realizado no âmbito do Departamento de Ciência da Computação da UnB, tem previsão de lançamento da 3a turma no final deste ano, com novo modelo de desenvolvimento, passando a ser disponibilizado à distância. Além disso, avançar na modelagem e na articulação deste curso de especialização para um mestrado profissional faz parte dos desafios colocados para 2010 aos parceiros da academia que colaborarão no novo processo.



Diante da necessária atualização conceitual e metodológica, outras iniciativas que visam promover a SIC na APF estão sendo empreendidas com apoio e no âmbito do CGSI, como é o caso da Portaria que institui o "Grupo de Trabalho de Segurança das Infraestruturas Críticas da Informação" (Portaria n. 34, D.O.U. n. 149 de 6/8/2009), em que há a oportunidade de convidar especialistas da academia e do setor privado.



Não se pode deixar de registrar como mais um importante passo na trilha da segurança e da defesa cibernética do país que o Decreto n. 6.703/2008 aprova a Estratégia Nacional de Defesa (4), e tem em sua dimensão a questão cibernética tratada no que se refere às tecnologias, capacitações, parcerias estratégicas e intercâmbios com nações amigas.



Certamente, a segurança cibernética requer um maior diálogo e consequente fortalecimento nas relações da tríplice hélice (governo, academia e setor privado), bem como o fortalecimento, em nível nacional e internacional, da cooperação técnica e da inserção do país em fóruns de formação de opinião e de decisão.



Finalmente, este texto não pretendeu ser exaustivo em relação às estratégias e às ações do governo brasileiro no âmbito deste tema tão complexo e instigante, e sim disseminar os passos recentes do governo brasileiro, por meio do GSIPR, em prol da construção da trilha da segurança cibernética para o país, como forma de subsidiar o debate nacional e a criação de agenda específica.



Notas:



1 - Segundo o Art. 2o. da Portaria No. 196 de 8 de junho de 2009, publicada no D.O.U. No. 109, de 10 de junho de 2009, por infraestruturas críticas entendem-se como sendo as instalações, serviços, bens e sistemas que, se forem interrompidos ou destruídos, provocarão sério impacto social, econômico, político, internacional ou à segurança do Estado e da Sociedade.



2 - Mandarino Jr., R. Um Estudo sobre a Segurança e a Defesa do Espaço Cibernético Brasileiro. (monografia aprovada no Curso de Especialização em Gestão da Segurança da Informação e Comunicações; orientador: Prof. Dr. Jorge Henrique Cabral Fernandes). Universidade de Brasília - UnB/ Departamento de Ciência da Computação - DCE:Brasília. Junho de 2009. pág. 29



3 - A competência e o escopo de atuação dos órgãos citados, são definidos nos seguintes instrumentos legais: a) criação do GSIPR: Lei n. 10.683 de 28/5/2003; b) criação do DSIC/GSIPR: Decreto n. 5.772 de 8/5/2006; e c) criação do CGSI: Art. 6 do Decreto n. 3.505 de 13/6/2000. Mais informações: http://dsic.planalto.gov.br



4 - Estratégia Nacional de Defesa - acesso em 7/5/2009 - http://www.fab.mil.br/portal/defesa/estrategia_defesa_nacional_portugues.pdf




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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

TSE convoca hackers para testarem segurança da urna eletrônica no Brasil

Tribunal Superior Eleitoral permitirá que interessados promovam ataques contra sistemas da urna eletrônica entre os dias 10 e 13 de novembro.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizará o testes públicos para que qualquer brasileiro teste a segurança da urna eletrônica que será usada nas eleições em 2010.

Nesta sexta-feira (11/9), o TSE promove em sua sede, em Brasília, audiência pública com a presença do ministro Ricardo Lewandowski para convocar interessados a participarem dos testes, que acontecerão entre os dias 10 e 13 de novembro.

A participação é aberta a qualquer interessado, mas o TSE diz que aguarda inscrições de profissionais das áreas de tecnologia da informação e engenharia.

Segundo comunicado do TSE, inscritos poderão promover ataques nos sistemas para verificar se eles são falhos ou suscetíveis a violações e fraudes.

Os profissionais serão julgados de acordo com a contribuição que derem para os testes e para a segurança do sistema.

A comissão julgadora será formada por especialistas da área que não pertencem à Justiça Eleitoral.

O TSE ainda concederá prêmios para os três melhores colocados. O primeiro ganha 5 mil reais, o segundo fatura 3 mil reais e o terceiro leva 2 mil reais.

Os editais dos testes já foram publicados no Diário Oficial e estão disponíveis para consulta no site do TSE.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

SEARCH MARKETING

Conquiste seu cliente com um clique

Ana Luiza Panazzolo

Uma das mais poderosas ferramentas de marketing, o search marketing, proporciona grande mudança na direção das ações do mercado. Ou seja, não são mais as empresas que vão atrás de seus clientes, são os clientes que encontram as empresas. E esse fenômeno deve-se, principalmente, aos links patrocinados, como o Yahoo. Para comprovar que o search marketing oferece um dos melhores resultados em desempenho na Internet, o site do Yahoo, segundo pesquisas, afirma que 99% dos usuários de Internet utilizam as ferramentas de busca, e 82% realizam uma segunda busca se não obtiverem sucesso nas três páginas iniciais. Nesses links, a empresa tem o poder de direcionar seu anúncio e seus produtos aos clientes que estão à procura, on-line, do que ela fornece. Por meio de palavras-chave, o consumidor aciona vários links relacionados e clica no que mais lhe interessar, no qual ele procura o produto e compra diretamente no site da empresa. Segundo Martha Gabriel, escritora, palestrante e professora dos cursos de MBA da Universidade Anhembi Morumbi e Universidade Federal do Paraná-UFPR, cada vez mais a plataforma tecnológica atual proporciona poder ao consumidor, oferecendo subsídio à Web 2.0, e proporcionando uma explosão na quantidade de conteúdo. São esses os fatores que têm levado a sociedade à “era da busca”, e é desse momento que as empresas precisam tirar proveito. Para Conrado Adolpho, Diretor da Publiweb (agência especializada em marketing de busca e marketing digital), a propaganda deixa de ser baseada em uma comunicação de massa e passa a ser realizada de pessoa a pessoa, segmentada, explorando o mercado de nichos, e com um maior enfoque às necessidades e desejos do usuário, não mais do target. Não ser encontrado no resultado da buscas (Share of Mind digital) pode significar a inexistência da empresa no mercado. Um exemplo claro da necessidade do Search Marketing nas estratégias é a busca por muitos consumidores pelo nome da empresa, não pelo browser, mas pelo Google.

“O raciocínio é simples: se alguém está disposto a comprar um determinado produto, provavelmente fará uma pesquisa em um site de busca. Assim, se as empresas fabricantes ou os varejistas fizerem um trabalho eficaz de search marketing, os resultados de busca que retornam para o pesquisador podem ajudar, e muito, na concretização do negócio”, afirma Maristela Alves, Diretora de Conteúdo da Jump Education. Segundo Conrado, o Google possui uma hegemonia no mercado de busca, e para grande parte da população ele representa a porta de entrada para a Internet.



“Como as pessoas normalmente gastam apenas 5% do seu tempo nos sites de busca e o restante nos conteúdos navegados, uma boa estratégia de busca paga normalmente usa tanto os sites de busca como a rede de conteúdo associada”, comenta Martha.


Uma das vantagens do marketing digital é a possibilidade de mensurar com eficiência os resultados obtidos, fornecendo controle e permitindo otimizar constantemente o retorno sobre o investimento. Martha cita o case da Editora Abril, com o “Assine Abril pelo Google”, o qual, por meio de links patrocinados, conquistou resultados imediatos, conseguiu reduzir os gastos nas campanhas on-line e foi premiada pela Abanet.

No Search Marketing o avanço tecnológico é essencial. A Web semântica,microformats e behavioral target são exemplos utilitários que têm possibilitado a entrega da relevância de forma precisa de quem realiza a busca, e a atender da melhor forma possível o objetivo e o perfi l do consumidor. A busca semântica, por exemplo, fornece uma melhor interpretação na busca do usuário, oferecendo um melhor serviço de resultado. Conrado cita um exemplo: “Quando um consumidor faz uma busca pela palavra ‘madeira’, os resultados são diversos: ‘Ilha da Madeira’, ‘molho madeira’, ‘porta de madeira’, entre outros. Com a busca semântica, somente o resultado procurado pelo usuário será mostrado, em função de seu comportamento de busca.”

A tecnologia favorece as empresas, mas também aos consumidores, na facilidade da busca via web. Com os dispositivos móveis, como a geração 3G da telefonia celular, “as pessoas estarão cada vez mais conectadas com velocidades maiores e mais confortáveis”, afirma Martha. “O iPhone alavancou a busca móvel em razão da facilidade de acessar a web. Os novos smartphones possuem diversas funcionalidades que otimizam o seu desempenho na web e, portanto, colocam a facilidade da busca na palma da mão”, complementa. Conrado tem a mesma visão de Martha, ele afirma que a principal forma de busca, em um futuro próximo, será realizada por celulares. “Entre três e cinco anos, todos [os celulares] serão 3G e navegarão normalmente na Internet. Isso fará com que eles sejam a principal porta de entrada na rede e os buscadores continuarão com a importância que têm atualmente, no papel de organizar a informação, vasta e crescente”, afirma Conrado.

O Search Marketing é uma ótima ferramenta para empresas de diferentes ramos, mas há a necessidade de saber usá-lo. É necessário fazer um planejamento de marketing de busca, percorrendo todas as etapas, focando em suas estratégias. A empresa precisa definir quais são os seus objetivos, analisar a concorrência, fazer a seleção de indicadores de performance, escolher as palavras-chave (que devem ser colocadas em pontos específicos do código do site, como título da página, título do texto, metas tags em negrito no conteúdo, na URL, etc.), e selecionar o número de links que apontam para o site. Isso determinará os parâmetros para as ações que serão desenvolvidas, tanto on-page quanto off-page. “As estratégias on-page são chamadas de SEO (Search Engine Optimization) e consistem de técnicas aplicadas nas páginas e no site da empresa. Os pilares do SEO são o código das páginas, seus conteúdos e a estrutura do site. As estratégias off-page basicamente englobam ações de links patrocinados e técnicas éticas para se conseguir links e tráfego para aumentar a relevância das páginas do site, como apoio ao SEO”, explica Martha. No gerenciamento, as ferramentas utilizadas normalmente são as mesmas, mas com outro foco, de monitoramento e controle da campanha. Em links patrocinados, os sites de busca fornecem ferramentas para isso, porém podem-se utilizar ferramentas extras se for opção da empresa.

“Entre três e cinco anos, todos [os celulares] serão 3G e navegarão normalmente na Internet. Isso fará com que eles sejam a principal porta de entrada na rede”, afirma Conrado, Diretor da Publiweb (Agência especializada em marketing de busca e marketing digital).

Porém, segundo Martha, 80% do sucesso do processo depende do profissional e 20% da ferramenta. Necessitando, assim, de uma constante interação entre as equipes de marketing, design e TI. Se não houver planejamento e conhecimento adequado das técnicas de otimização de buscas, a empresa corre o risco de atrair o público errado e cair no uso de técnicas passíveis de punição pelos buscadores.

O Search Marketing é dividido em busca orgânica (ou busca natural) e busca paga.Apresentados na área principal da coluna esquerda dos sites de busca, a orgânica tem maior incidência de cliques, e não resulta em cobrança às empresas. Nela, apenas aparecem os sites otimizados e relevantes ao termo procurado. O posicionamento do link na página aparece na busca orgânica decorrente dos algoritmos de posicionamento dos sites. Já os resultados de busca paga são apresentados na área superior da página de resultados orgânicos e também na coluna direita dos sites de busca. A cada clique do cliente, os anúncios geram cobranças aos sites, porém o inverso é válido, se não clicarem eles não pagam por aparecer nos resultados da busca.

Os anúncios, nesse caso, são construídos por meio de um título, uma descrição e o endereço do site. O valor ofertado pela palavra-chave e a qualidade do anúncio interferem na posição do anúncio nos resultados de busca. Os links patrocinados também aparecem na rede de conteúdo associada aos sites de busca, dependendo do conteúdo da página. “Como as pessoas normalmente gastam apenas 5% do seu tempo nos sites de busca e o restante nos conteúdos navegados, uma boa estratégia de busca paga normalmente usa tanto os sites de busca como a rede de conteúdo associada”, comenta Martha.


Revista Brasil PROMO - Ed. Junho-09.

AS MELHORES MANEIRAS DE INCENTIVAR O CONSUMIDOR

SAIBA SE A CUPONAGEM É UMA BOA OPÇÃO

Ana Luiza Panazzolo


Como transformar seu cliente em um consumidor? Várias maneiras podem ser encontradas para tal conquista, mas uma delas, se realizada corretamente, pode se destacar no processo de crescimento da empresa. O Marketing de Incentivo possui um leque de alternativas para instigar o cliente. A cuponagem é uma das mais populares no mundo. Mas será que ela realmente funciona? Pesquisa encomendada pela Ampro e realizada recentemente pelo Instituto Ipsos nos pontos de venda, em 15 países diferentes, mostrou que no Brasil se os consumidores pudessem escolher um formato de promoção, as ações promocionais do tipo “achou, ganhou” e “pague um e leve dois” seriam as preferidas quando comparadas aos cupons para trocas ou descontos. Segundo Elza Tsumori, presidente da Ampro, a cuponagem nunca decolou no Brasil. Por volta da década de 1980, muitos acreditavam que a causa da impossibilidade de aplicar uma promoção baseada em cupons fosse da economia nacional que estava à beira do colapso, com a alta inflação. Porém, a situação não foi revertida após o Plano Real.

Quem sabe agora, com outros meios de divulgação, como a Internet e os celulares, a cuponagem possa vir a ser mais competitiva”, afirma Elza Tsumori.

“Nós temos uma herança cultural de inflação que desacreditou os brasileiros. Ou seja, a cuponagem se transformou em um paradigma cultural, pois nós somos imediatistas”, afirma Simone Rodrigues, Diretora de Criação da Saviezza Propaganda.

Uma ação de promoção de venda pode ser utilizada, primordialmente, para desovar mais rapidamente um estoque acima do normal; para reforçar a concorrência; aproveitar fim de alguma campanha comemorativa ou estimular a experimentação de um produto. “Esses objetivos sempre devem ser efetuados com uma promoção de curta duração e com objetivos claros para não devastar o valor da marca ou seu preço”, lembra Elza. Nos Estados Unidos, a cuponagem é uma ferramenta bastante difundida e de muito sucesso. Ela tem o papel de fixar os consumidores a um varejo, para comprarem mais vezes e fidelizá-los. Já aqui no Brasil, o custo de veiculação é alto, a credibilidade e o costume em utilizar cupons ainda não existem.

As tendências do marketing interativo para ações de cuponagem estão na tecnologia e nas novas metodologias”,afirma Simone Rodrigues.



TENDÊNCIAS DO MARKETING DE INCENTIVO

Para Simone, as tendências do Marketing Interativo estão na tecnologia e nas novas metodologias, como os cupons eletrônicos - práticos e imediatos. “Asnovas formas de ações promocionais, baseadas nas formas avançadas de tecnologia, trazem uma forma inovadora de comunicar e a promoção fica muito mais acessível ao consumidor”, complementa. Ao optarem pelo Marketing de Incentivo, as empresas devem analisar o target do seu público-alvo, para que haja afinidade dele com a empresa e seu produto, e também, tomar cuidado com a legislação, identificando o que pode e o que não pode ser feito. “Quem sabe agora, com outros meios de divulgação como a Internet e os celulares, a cuponagem possa vir a ser mais competitiva com as demais ferramentas de promoção de venda. Vemos alguns segmentos trabalhando com cuponagem eletrônica como a farmacêutica e sites de e-commerce”, afirma Elza. Na visão de Simone, a implementação da cuponagem no Brasil é, na verdade, uma questão de tempo. Como o brasileiro imagina que ganhar uma promoção é muito distante da sua realidade, as empresas precisam mostrar a esse consumidor os resultados, que eles são reais, que os vencedores são pessoas como eles, e que há, sim, chances reais de ganhar. “Essa é uma forma de agraciar o consumidor, de compensá-lo à sua fi delidade com a marca”, explica Simone.
Fonte: Revista Brasil Promo - Ed. Junho 2009.

Realidade Aumentada no mercado imobiliário

A Tenda, empresa no segmento econômico de habitações, foi a primeira empresa do país a oferecer residências para o público das classes C e D e agora inova mais uma vez. A Construtora vai oferecer uma ferramenta aos seus clientes conhecida como Realidade Aumentada.

Os clientes da Tenda terão a oportunidade de interagir com as imagens em 3D – na tela do computador – da arquitetura de um empreendimento, da infraestrutura do local, do espaço interior e até de possibilidades de decoração. A ação inédita no mercado imobiliário brasileiro leva a assinatura da Energy, agência de propaganda do Grupo Newcomm.

Os consumidores que visitarem a loja da Tenda na Sé, em São Paulo, também poderão viver essa experiência interativa em um terminal especial na loja ou mesmo em casa, acessando o hotsite www.tenda.com/ra e fazendo o download do arquivo em PDF com o marcador dessa tecnologia.

Comentei na semana passada que seria rápido o uso nos negócios dessa nova tecnologia...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Brasil terá sistema de etiquetas inteligentes

Brasil-ID: Sistema de Identificação, Rastreamento e Autenticação de Mercadorias é baseado na tecnologia de identificação por radiofreqüência (RFID) e de comunicação sem-fio

O sistema será desenvolvido pelo Encontro Nacional dos Coordenadores e Administradores Tributários (Encat) e Centro de Pesquisas Avançadas Wernher von Braun.



Na segunda-feira, dia 31, o Ministério da Ciência e Tecnologia, o Ministério da Fazenda e as Secretarias de Fazenda de todos os estados brasileiros assinaram um acordo de cooperação para a criação do Brasil-ID.



O projeto visa a estabelecer um padrão único de identificação por radiofreqüência a ser utilizado em qualquer tipo de produto em circulação pelo país. Também prevê a estruturação de serviços de rastreamento e verificação de autenticidade de todo tipo de mercadoria que poderá ser desenvolvido pelos setores público e privado em atendimento às necessidades do mercado.



O Brasil-ID objetiva promover a segurança do comércio e circulação de mercadorias no país através de tecnologia confiável e padronizada, que estará disponível ao contribuinte que livremente desejar adotá-la.



Portanto, além de uma fiscalização de trânsito de mercadorias muito mais ágil, o contribuinte poderá utilizar a tecnologia para seu próprio benefício logístico, de garantia de autenticidade e de proteção contra a circulação de bens roubados ou furtados.



Através do apoio do MCT, o chip RFID poderá ser embarcado de forma indelével nos materiais constituintes dos produtos manufaturados no Brasil, em cartões, em embalagens e em papel. O chip também poderá ser utilizado para transporte de documentos fiscais.

(Com informações da Assessoria de Comunicação do MCT)

Caros amigos, vimos a importância desse sistema para a logística em alguns cases, em especial nas Casas Bahia. É um avanço significativo na área. Thereza.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

PROCEDH: Você já ouviu falar?

É um programa voltado para a formação de competências em Direitos Humanos dirigido a profissionais do sistema de justiça e segurança do Estado da Bahia .

O programa tem a participação de policiais (civis e militares), delegados, membros do Ministério Público do Estado da Bahia (Promotores, Procuradores da Justiça ) e docentes Universitários.

A capacitação esta sendo realizada de forma presencial ou através de EAD.

Vale a pena conferir em:
http://www.mp.ba.gov.br/atuacao/cidadania/nudh/procedh/apresentacao.html

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Tecnologia da realidade aumentada chegará às compras do dia a dia

Caros amigos,

Na segunda publiquei aqui que a realidade aumentada está chegando aos negócios. Vejam as utilizações possíveis e coloquem a imaginação para funcionar sobre o que acontecerá !

Abrs. T.

29/08/2009 - 10h10
Tecnologia da realidade aumentada chegará às compras do dia a dia
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AMANDA DEMETRIO
da Folha de S.Paulo
Nos próximos anos, a tecnologia da realidade aumentada deve chegar às lojas, diz Romero Tori, professor da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo). Segundo ele, os supermercados e museus usarão os marcadores para dar mais informações de obras e produtos aos consumidores.

"O usuário vai apontar o celular para um produto e verá na tela a imagem, acrescida de informações", explica.


Consumidor em mercado paulistano; realidade aumentada vai permitir uso da tecnologia para mais dados acerca de produtos

Também para os celulares, já foram criados alguns tipos de programas para guiar compradores.

Um exemplo é o NRU (www.zagat.com/nru), para telefones que operam com o Android. Ele mostra restaurantes e shoppings depois que a câmera é apontada ao seu redor.

Mas o uso nas compras não deve ficar restrito ao telefone inteligente. A Lego criou o Lego's Digital Box, uma espécie de terminal dentro da loja de brinquedos no qual a criança aponta a caixa e vê o brinquedo em três dimensões. Leia mais em bit.ly/legodigital.

Projeção holográfica

Quando o assunto é o futuro das compras, Roberto Calderón, diretor de novos negócios da ABCZ Comunicação Integrada, é mais ambicioso. Ele acredita que a projeção de imagens holográficas deverá se aliar à realidade aumentada nas lojas do futuro.

Segundo o diretor, será possível apontar um marcador para uma modelo holográfica em uma vitrine, por exemplo. Cada imagem "mostrada" mandará ela vestir uma nova roupa.

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O uso mais comum da tecnologia no Brasil ainda é na publicidade. Em um nível mais básico, o fabricante apenas imprime um marcador na divulgação do produto e pede que o comprador o exponha a uma câmera de computador, para ter uma surpresa. Segundo Calderón, um projeto desse sai por algo entre R$ 5.000 e R$ 10 mil.

Outras marcas estão usando a técnica para que o usuário possa personalizar o produto. Ele expõe um marcador à câmera e pode escolher os detalhes do carro que for comprar, por exemplo.

União Europeia vai banir lâmpadas quentes


SÃO PAULO – A União Europeia vai banir o uso das lâmpadas incandescentes, também chamadas de quentes, em até três anos.

As primeiras a sumir das prateleiras são as de 100 W que, a partir de setembro não poderão mais ser vendidas. Quem insistir em importar esses produtos poderá receber uma multa de 5,5 mil euros, cerca de 15 mil reais, de acordo com o Big Green Smile.

Lojistas, no entanto, podem vendê-las até acabar com os estoques – o que não deve ser difícil. Muitos europeus não gostaram da proibição porque acreditam que as lâmpadas econômicas não sejam tão boas quanto às incandescentes. Como forma de protesto, eles estão estocando as lâmpadas quentes. Na Alemanha, por exemplos, em apenas seis meses, as vendas da invenção de Thomas Edison aumentaram 34%.

A medida segue a Diretiva de Ecodesign de Produtos Elétricos, aprovada pela UE em dezembro do ano passado. E tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre o uso de equipamentos inteligentes que consumam menos energia e lancem menos gás carbônico na atmosfera, além, é claro, de diminuir os gastos da população com a conta de luz.

Uma lâmpada convencional joga fora 95% da energia que consome já que apenas 5% são convertidos em luz. A lâmpada fluorescente, por sua vez, gasta até 80% menos de energia e tem uma vida útil dez vezes maior que as incandescentes.

Cerca de um milhão de toneladas de CO2 deixarão de ser emitidos até 2020 pela União Européia se a medida for adotada massivamente pela população.


Fonte:Mariana Amaro, de INFO Online

Os materiais ‘verdes’ estão chegando

Pessoal,

A matéria abaixo pode interessar!

abraços

Neobahiano

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Os materiais ‘verdes’ estão chegando

http://cienciahoje.uol.com.br/151023

Novo tipo de composto reduzirá gasto de energia em computadores e outros dispositivos eletrônicos


Físicos experimentais de vários laboratórios no mundo – inclusive no Brasil – vêm dando sua parcela de contribuição para tornar o planeta mais sustentável. Nesses locais, está nascendo uma nova classe de materiais que promete ser ecologicamente correta, ao gastar muito menos energia que aqueles empregados hoje na fabricação de computadores, tocadores de mp3, celulares, entre outros dispositivos eletrônicos que manipulam ou armazenam informação.

Que tal deixar seu computador desligado por meses e, ao ligá-lo, recobrar o trabalho exatamente do ponto em que se havia parado? Essa é só uma das proezas prometidas por esses materiais ‘verdes’. Apesar de raros, esses compostos já começam a aparecer na literatura especializada. Um deles foi apresentado na revista Nature Materials.

Imagine como seria bom se você pudesse desligar seu computador sem ter que fechar nenhum dos programas usados e ainda poder ligá-lo, dias, semanas ou meses depois, e recomeçar exatamente do ponto em que você havia parado. Tudo estaria lá: os mesmos programas funcionando, as mesmas janelas abertas, na mesma posição na tela, e o cursor piscando, no mesmo lugar... Exatamente igual ao momento em que você desligou o computador.

Hoje, soa meio como ficção. Mas isso está se tornando realidade em laboratórios de física do planeta, graças ao desenvolvimento de uma classe especial de materiais cuja utilidade promete ser diretamente proporcional à complicação do nome: materiais multiferroicos magnetoelétricos.

Esses materiais respondem tanto à ação de um campo magnético quanto de um campo elétrico, ou seja, combinam eletricidade e magnetismo. Em geral, materiais que apresentam o fenômeno da magnetoeletricidade são bem raros. Mas um deles – e bem importante – acabou de ser desenvolvido e estudado pela equipe liderada por Yusuke Tokunaga, da Agência de Ciência e Tecnologia do Japão. Seu nome: ferrita de gadolínio (GdFeO 3 ).

As ferritas são materiais cerâmicos, maus condutores de eletricidade (isolantes), derivados dos óxidos de ferro ou outros metais. São muito usadas na fabricação de ímãs permanentes, como os de geladeira.

Para manipular e armazenar informações, nossos computadores, tocadores de música mp3, celulares etc. usam basicamente dois tipos de fenômenos: elétricos e magnéticos. Porém, nos materiais usados para construir esses equipamentos, esses dois fenômenos estão desacoplados. O resultado prático disso é que, nesses aparelhos, é preciso usar um tipo de material para manipular a informação e outro para armazená-la.

A manipulação das informações é feita, em geral, por milhões de minúsculos componentes eletrônicos. Entre eles, estão os transistores, que, ao responderem à ação sobre eles de um campo elétrico, controlam a passagem e a interrupção da informação (na forma de ‘1s’ e ‘0s’), que se transforma, de modo absurdamente rápido, em música, movimento de imagens etc. Mas, se a energia fornecida ao equipamento cessa, toda a manipulação acaba, e a informação se perde. É o que ocorre quando ‘falta luz’, e você não tem um dispositivo de segurança (no-break). Por isso, é necessário armazenar as informações mais cruciais. Eis, portanto, a razão de gravamos nossos arquivos e programas em uma unidade de armazenamento. Aí entram os fenômenos magnéticos.

O armazenamento é feito usando materiais magnéticos, que funcionam como minúsculas agulhas de bússola que podem ser forçadas a apontar em duas direções diferentes, formando outro universo binário de ‘1s’ e ‘0s’. Toda vez que ligamos um computador, a informação magnética armazenada (por exemplo, no disco rígido) é lida e transferida novamente para os circuitos de manipulação. O processo de leitura é, em geral, muito mais lento que os processos de manipulação. E, cada vez que se desliga o computador ou acaba a energia elétrica, o processo deve ser repetido.

Muitas das etapas do processo de manipulação e de gravação da informação são feitas com correntes elétricas, o que implica alto consumo de energia, pois grande parte dela se transforma em calor intenso, ou seja, em energia que não é aproveitada.

Mas o que os materiais multiferroicos magnetoelétricos têm a ver com isso? Resposta: são uma promessa para revolucionar a forma de manipulação e armazenamento de informação. Com eles, seria possível controlar, simultaneamente, os estados elétricos e magnéticos no mesmo material, com correntes elétricas de intensidade mínima. E isso é sinônimo de diminuição do consumo de energia. Ou seja, é a promessa de um mundo mais sustentável, mais ‘verde’.

Mas esses novos materiais são mais do que energeticamente ‘limpos’. Com eles, podemos construir dispositivos inteligentes e multifuncionais, permitindo simultaneamente manipular e armazenar informação, ou seja, eles se comportariam como um disco rígido que lê e processa informação ou como um componente eletrônico que a armazena. E daí vem o que foi dito na abertura deste comentário: a possibilidade de retomar na tela do computador um trabalho, meses depois, no ponto em que se havia parado.

Como dissemos, são raros os materiais que exibem comportamento magnetoelétrico significativamente intenso, ainda mais à temperatura ambiente – o autor deste comentário estuda um deles, a ferrita de bismuto. Segundo o artigo na Nature Materials, a ferrita de gadolínio é um material-chave para o entendimento de toda a classe de materiais multiferroicos magnetoelétricos.

Talvez, em poucos anos, o leitor poderá desligar seu computador, sair de férias e, ao voltar, retomar o trabalho justamente no ponto em que havia parado. Ou, se houver uma queda inesperada de energia, recuperar tudo que estava na tela. Se isso se tornar realidade, valerá lembrar que essas inovações ocorreram nos laboratórios de física experimental do mundo – inclusive no Brasil.


João Paulo Sinnecker
Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (RJ)