Um projeto inovador traz esperança para a reabilitação de
pessoas que tiveram um membro amputado. Cientistas europeus e
israelenses anunciaram a criação de uma mão artificial capaz de
executar os mesmos movimentos de uma mão verdadeira, como
segurar e sentir a textura dos objetos e fazer gestos mais delicado
- mexer os dedos, por exemplo. Chamada de Smarthand (mão
inteligente, em português), a prótese é resultado da combinação
entre pesquisas de ponta feitas com biomaterias, tecnologia da
informação e os avanços da neurociência. Seu funcionamento se
baseia na informação de que pessoas que tiveram membros
amputados geralmente mantêm intacto o circuito nervoso responsável pela transmissão dos sinais
do cérebro à região atingida. O que os cientistas fizeram foi aproveitar esse caminho para ligar a
prótese ao cérebro. Por isso, as ordens enviadas chegam a ela da mesma maneira como chegariam
à mão.
Por enquanto, o protótipo foi testado em apenas uma pessoa, mas os resultados
impressionaram. "O paciente pode sentir sensações muito parecidas com as experimentadas por
mãos verdadeiras", afirma o pesquisador Fredrik Sebelius, da Universidade de Lund, na Suécia,
instituição envolvida na criação da novidade. "Até agora, nenhuma outra prótese havia conseguido
fazer isso com tanta eficiência." A meta agora é ampliar o número de pessoas que participarão dos
testes. Os cientistas também querem aperfeiçoar o sistema de feedback sensorial da mão robótica.
Uma das ideias é usar recursos da nanotecnologia para melhorar ainda mais essa capacidade.
De acordo com o pesquisador Sebelius, a prótese poderá estar disponível em dois anos. Porém, a
tecnologia só é adequada para amputações abaixo do cotovelo. "Pessoas que amputaram os braços
não têm músculos suficientes para a colocação da prótese", explica.
Fonte: Revista IstoÉ
Data da reportagem: 24/11/09
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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
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